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Estado de Minas

Marina: crise pol�tica com rompimento de Cunha � fruto do sistema pol�tico

A ex-senadora argumenta que, desde 2010, alerta para o problema de se "distribuir peda�os do Estado" para atender a interesses e formar maioria no Congresso Nacional.


postado em 24/07/2015 09:37 / atualizado em 24/07/2015 10:35

(foto: Rollemberg 40)
(foto: Rollemberg 40)

A ex-candidata presidencial Marina Silva disse na noite desta quinta-feira que a crise pol�tica, agravada com a ruptura do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o governo, � fruto do sistema pol�tico no Pa�s. "Isso � resultado do que � esse presidencialismo que era de coaliz�o e que, agora, virou um verdadeiro presidencialismo de confus�o", afirmou, ap�s participar de um evento na capital paulista.

Marina argumenta que, desde 2010, alerta para o problema de se "distribuir peda�os do Estado" para atender a interesses e formar maioria no Congresso Nacional. "A composi��o do governo, com raras exce��es, tanto para a forma��o dos minist�rios quanto para constituir maioria no Congresso n�o � feita em cima de um programa e, ao n�o ser feito em cima de um programa, mas da distribui��o de peda�os do Estado para atender interesses de grupos ou indiv�duos, d� no que est� dando agora", complementou.

A ex-presidenci�vel, ainda filiada ao PSB e no processo de cria��o de sua Rede Sustentabilidade, voltou a reclamar do processo eleitoral do ano passado e de como Dilma Rousseff venceu com uma proposta de "mentiras". "N�o se sacrifica o destino de uma na��o para ganhar uma elei��o", afirmou.

Marina atribui ao uso de mentiras da campanha da sua ent�o advers�ria o alto n�mero de pessoas que hoje defendem o afastamento da presidente - pesquisa CNT/MDA divulgada na ter�a-feira, 21, mostrou que 62,8% da popula��o � favor�vel ao impeachment de Dilma. "As pessoas se elegem com uma promessa e, em seguida, mudam o que prometeram da �gua pro vinho. � claro que h� uma insatisfa��o da sociedade."

Ela destacou que esse quadro deve ser tomado como li��o e que o Pa�s deve aprender a exigir plataformas e programas eleitorais claros dos candidatos. "A gente precisa aprender com tudo isso, n�o se pode ganhar uma elei��o para um Pa�s como o nosso sem um programa de governo, com um cheque em branco para depois se fazer o que quiser", ponderou.

Lava-Jato

Marina repetiu considerar que o Brasil passa por "um momento muito dif�cil", mas preferiu n�o falar diretamente sobre sua posi��o em rela��o a um eventual pedido de afastamento da presidente. Sobre a Lava-Jato, disse que "� preciso dar todo apoio �s investiga��es", que devem ser feitas com autonomia para os trabalhos da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico, al�m do Tribunal de Contas da Uni�o - em refer�ncia ao julgamento das contas do governo Dilma em 2014 e do uso das chamadas pedaladas fiscais. Para Marina, esse � o �nico caminho para o Pa�s sair "do fundo do po�o".

"N�o � uma quest�o de instrumentalizar a crise, � como a gente de fato faz para de fato resolv�-la, indo a fundo nas investiga��es, punindo os culpados e fazendo o necess�rio para tirar o Pa�s do fundo do po�o, como estamos,do ponto de vista pol�tico, econ�mico, moral, �tico. Esse � o esfor�o que precisa ser feito, olhando para crise no m�rito da crise e n�o no sentido de qual � a vantagem que tiro dela."


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