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Estado de Minas

MPF denuncia presidentes de empreiteiras por corrup��o na Petrobras

Al�m dos executivos, a den�ncia inclui outras 20 pessoas. Elas s�o acusadas de organiza��o criminosa, corrup��o ativa, corrup��o passiva e lavagem de dinheiro.


postado em 24/07/2015 16:59 / atualizado em 24/07/2015 17:25

O Minist�rio P�blico Federal denunciou, nesta sexta-feira, criminalmente os presidentes das construtoras Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez, que est�o entre as maiores do pa�s. A den�ncia inclui tamb�m outras 20 pessoas, entre elas executivos das duas empreiteiras, um funcion�rio da Petrobras e operadores de propina no esquema de corrup��o na estatal.

Eles s�o acusados de organiza��o criminosa, de corrup��o ativa, corrup��o passiva e lavagem de dinheiro. A den�ncia do MPF ser� analisada pelo juiz federal S�rgio Moro, que decidir� se vai acatar ou n�o o pedido e abrir processo contra acusados. Os denunciados est�o presos preventivamente desde o dia 19 de junho, quando foi deflagrada a 14ª etapa da Opera��o Lava-Jato.

Moro decretou nesta sexta-feira nova pris�o preventiva, ap�s receber do MPF os documentos enviados por autoridades da Su��a com dados de contas de pelo menos 10 offshores que seriam usadas pela Odebrecht para pagar propina para ex-dirigentes da Petrobr�s. Foram rastreados US$ 11 milh�es pagos pela Odebrecht e empresas do grupo para contas fora do Brasil que posteriormente teriam ido parar nas contas mantidas por pelo menos cinco ex-diretores da estatal, nesses pa�ses.

 

Frentes O MPF pede que o presidente da Odebrecht responda em pelo menos seis frentes de acusa��es. Pesam sobre o presidente da Odebrecht e seus executivos e ex-executivos ind�cios de crimes: nos contratos de obras de constru��o da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj); nas obras da Sede da Petrobras em Vit�ria (ES); nos contratos de compra de nafta pela petroqu�mica Braskem (controlada pela empreiteira em sociedade com a estatal); nos contratos de navios-sonda para explora��o de petr�leo em alto mar, com a empresa Sete Brasil (criada pela Petrobras); pelo uso de doleiros e offshores, em opera��es de d�lar-cabo e movimenta��es em contas secretas; e por obstaculiza��o e estrat�gia de confronto �s investiga��es da Lava-Jato.

Na �ltima segunda-feira, em relat�rio feito pelo delegado da Pol�cia Federal Eduardo Mauat da Silva - um dos coordenadores da Lava-Jato - Odebrecht e os dirigentes Rog�rio Santos de Ara�jo, Alexandrino de Salles de Alencar, M�rcio Faria da Silva, Cesar Ramos Rocha foram indiciados. O agente p�blico da Petrobras Celso Araripe de Oliveira e os executivos Eduardo de Oliveira Freitas Filho e Jo�o Antonio Bernardi Filho (ex-executivo da empreiteira) tamb�m foram indiciados. O relat�rio foi submetido ao MPF para eventual oferecimento de den�ncia contra Odebrecht e os outros indiciados.

O delegado representou, "com base nos elementos existentes neste caderno investigat�rio e sumariamente trazidos nesta oportunidade, pela manuten��o da pris�o preventiva dos investigados (…) face a necess�ria garantia da ordem p�blica e por conveni�ncia da instru��o criminal tanto em face a potencial continuidade delitiva como pela influ�ncia negativa que soltos poderiam promover quanto as apura��es ainda em curso".

A PF sustenta ter encontrado ind�cios de que o presidente da Odebrecht lan�ou m�o de uma estrat�gia de confrontar as investiga��es da Opera��o Lava-Jato, buscando criar "obst�culos" e "cortinas de fuma�a", que contava com "policiais federais dissidentes", dupla postura perante a opini�o p�blica, apoio estrat�gico de entidades de classe, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ataques �s apura��es internas da Petrobras. "O material trazido aos autos aponta para o seu conhecimento e participa��o direta nas condutas atribu�das aos demais investigados, tendo buscado, segundo se depreende, obstaculizar as investiga��es", informa o delegado da Lava-Jato.


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