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Estado de Minas

'Lava-Jato � um suspiro de esperan�a', diz procurador


postado em 24/07/2015 20:19 / atualizado em 24/07/2015 21:05

O procurador da Rep�blica Deltan Dallagnol, que integra a for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato, disse que a investiga��o sobre o esquema de corrup��o na Petrobras envolvendo cartel de empreiteiras "n�o tem espa�o para teoria da conspira��o". Ele fulminou ponto a ponto a vers�o da Odebrecht, a maior empreiteira do Pa�s, cujo presidente, Marcelo Bahia Odebrecht, foi preso dia 19 de junho e nesta sexta-feira foi denunciado formalmente por corrup��o, organiza��o criminosa e lavagem de dinheiro.

"Nos aproximamos da verdade por meio de provas e documentos", disse o procurador, em alus�o aos extratos banc�rios enviados pela Su��a que, segundo o Minist�rio P�blico Federal, comprovam que a Odebrecht pagou propinas 'em valores elevados' no exterior a ex-diretores da estatal petrol�fera.

Em comunicado publicado logo ap�s a pris�o de seu presidente e de quatro executivos, a Odebrecht afirmou que jamais fez pagamentos il�citos e que nunca participou do cartel na Petrobras. "N�o existe espa�o na nossa investiga��o para teoria da conspira��o", disse Deltan Dallagnol.

Ele disse que os investigadores da Lava-Jato "t�m um sonho". "Temos um sonho que compartilhamos com a sociedade, que todos sejam tratados de modo igual perante a lei. � um suspiro de esperan�a, um suspiro republicano. Se queremos que esse suspiro se torne hist�ria precisamos das 10 medidas contra a corrup��o propostas pelo Minist�rio P�blico Federal", disse, em refer�ncia ao pacote de sugest�es feitas pela institui��o no curso da Lava-Jato.

"O nosso compromisso � que as investiga��es n�o param aqui. Vamos fazer todo o poss�vel para apurar todos os crimes e punir todos os criminosos", declarou Deltan Dallagnol.

O delegado da Pol�cia Federal Eduardo Mauat da Silva disse que o embate da Lava-Jato "� profissional e t�cnico, embate de ideias, trabalho na t�cnica".

"Esperamos que a opera��o (Lava-Jato) n�o seja mais uma em que as pessoas s�o presas, condenadas e o dinheiro recuperado, mas n�o haja mudan�a da mentalidade."

Mauat disse que neste caso "n�o existem vil�es e mocinhos, mas part�cipes, cada um com sua responsabilidade".


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