S�o Paulo - A Braskem divulgou ao mercado nesta manh� de segunda-feira, 27, nota de posicionamento sobre den�ncia apresentada pelo Minist�rio P�blico Federal contra terceiros no �mbito da opera��o Lava Jato, que menciona supostos pagamentos indevidos em favorecimento da companhia em contratos celebrados com a Petrobras.
No documento enviado nesta manh� ao mercado, quanto aos alegados preju�zos � Petrobras decorrentes do contrato de nafta assinado em 2009, a Braskem ressalta que a pr�pria Petrobras reconhece formalmente que a f�rmula de pre�o era compat�vel com o seu custo de oportunidade para o produto e tamb�m que a necessidade de importa��o de nafta decorreu de sua decis�o "unilateral" de destinar a produ��o nacional da mat�ria-prima j� contratada para atender ao aumento de demanda do setor de combust�vel.
Na �ltima sexta-feira, 24 de julho, a Justi�a Federal do Paran� decretou nova pris�o preventiva da c�pula da Odebrecht, controladora da petroqu�mica, incluindo a do presidente da construtora, Marcelo Odebrecht, a pedido do Minist�rio P�blico Federal (MPF). Al�m disso, o executivo foi denunciado criminalmente pelo MPF.
Na pr�pria sexta-feira a Braskem emitiu nota de esclarecimento de que a negocia��o do contrato de nafta em 2009 foi feita pela Petrobras simultaneamente com a petroqu�mica e com a sua concorrente � �poca, a Quattor. Segundo o comunicado, as duas empresas assinaram contratos com a Petrobras em condi��es id�nticas e, portanto, tiveram acesso � mat�ria-prima nas mesmas condi��es. A Braskem diz ainda que "n�o faz nenhum sentido falar em R$ 6 bilh�es de preju�zo � Petrobras a partir do conhecimento t�cnico do mercado de combust�veis e petroqu�micos brasileiros".
