(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Em debate, Janot diz que MP � "chamado a dar respostas"

O procurador-geral da Rep�blica disse que o Minist�rio P�blico responde aos questionamentos de "forma corajosa, aut�noma, independente, e de forma respons�vel"


postado em 27/07/2015 15:37 / atualizado em 27/07/2015 16:12

(foto: José Cruz/ Agência Brasil (18/12/2014))
(foto: Jos� Cruz/ Ag�ncia Brasil (18/12/2014))

O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, disse nesta segunda-feira, que o Minist�rio P�blico vive um "momento �mpar" e que a institui��o � chamada agora a dar respostas, sem especificar quais as dificuldades enfrentadas. "A institui��o como um todo est� sendo chamada a dizer para o que veio e est� de maneira muito propositiva, tranquila, serena e respons�vel, profissional atuando e dando respostas", disse Janot na abertura de um debate entre os quatro candidatos ao cargo de procurador-geral da Rep�blica, que acontece na tarde desta segunda em Bras�lia.

Janot disse que o Minist�rio P�blico responde aos questionamentos de "forma corajosa, aut�noma, independente, e de forma respons�vel". O atual procurador-geral busca ser reconduzido ao cargo por mais dois anos em meio a cr�ticas que vem sofrendo principalmente de pol�ticos investigados pela Opera��o Lava-Jato, conduzida pela Procuradoria-Geral da Rep�blica.

Senadores e deputados acusam o procurador-geral de conduzir as investiga��es de forma "pessoal". Nas �ltimas semanas, o clima de animosidade aumentou ap�s a Pol�cia Federal ter executado medidas de busca e apreens�o contra pol�ticos investigados na Lava-Jato a pedido do Minist�rio P�blico. "Se estamos nas luzes da ribalta, isso importa para que tenhamos em nos a consci�ncia da responsabilidade hist�rica das respostas dadas pelo Minist�rio P�blico", disse.

Al�m de Janot, disputam o cargo de chefe do Minist�rio P�blico os subprocuradores Raquel Dodge, Carlos Frederico e Mario Bonsaglia. Entre todos, Frederico � visto como o opositor mais cr�tico � gest�o feita pelo atual procurador-geral. Durante sua fala, Frederico fez provoca��es indiretas a Janot dizendo que o Minist�rio P�blico Federal est� "carente" de inclus�o. Ele se comprometeu a promover "igualdade, inclus�o e liberdade de express�o" no Minist�rio P�blico caso seja o escolhido para o cargo de procurador-geral. O candidato chegou a afirmar por duas vezes "serei o procurador-geral". Al�m disso, usou seu hist�rico como secret�rio-geral da PGR, durante a gest�o de Antonio Fernando, para dizer que � preciso "medir as pessoas olhando o passado e o presente. N�o acredite em promessas", concluiu. Os demais candidatos aproveitaram sua fala inicial para falar de quest�es internas do Minist�rio P�blico, como or�amento, carreira e estrutura administrativa.

Na pr�xima ter�a-feira, 5 de agosto, os integrantes do Minist�rio P�blico votar�o em um processo que resultar� em uma lista com os tr�s candidatos mais votados. A lista tr�plice ser� ent�o encaminhada � presidente Dilma Rousseff, a quem cabe escolher o nome do pr�ximo procurador-geral. O indicado precisa passar ainda pela aprova��o do Senado, onde Janot dever� enfrentar resist�ncia caso seja o escolhido pelo Poder Executivo. Atualmente 13 senadores s�o alvos das investiga��es da Lava-Jato.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)