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Estado de Minas

Cunha diz que vai analisar pedidos de impeachment com fundamentos legais

O presidente da C�mara destacou que, apesar de ter anunciado o rompimento com o governo federal, analisar� o assunto a partir de fundamentos legais


postado em 27/07/2015 17:37 / atualizado em 27/07/2015 18:12

(foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados)
(foto: Luis Macedo / C�mara dos Deputados)

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta segunda-feira que a discuss�o sobre as propostas de abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff tem tido impacto na confian�a dos setores econ�micos. “Eu entendo que � um processo grave com consequ�ncias danosas para o pa�s. Certamente n�o ser� bom para o ambiente econ�mico a pr�pria discuss�o como ela est� sendo feita. N�o tenho d�vida de que essa pr�pria discuss�o tem levado � diminui��o da confian�a”, ressaltou, ao participar de um almo�o com empres�rios na capital paulista.

Cunha destacou que, apesar de ter anunciado o rompimento com o governo federal, analisar� os pedidos de abertura de processo de impedimento a partir de fundamentos legais. “Eu vou separar muito bem isso. Vou ter at� uma cautela, para n�o antecipar meu julgamento, ou parecer que qualquer tipo de posicionamento tem a ver com a mudan�a do meu posicionamento pol�tico, que eu anunciei publicamente”, enfatizou.

Na semana passada, o parlamentar despachou os 11 pedidos de impeachment da presidente de volta aos autores, para que sejam reformulados segundo os requisitos do regimento da C�mara, antes de serem apreciados pela Mesa Diretora.

A pol�tica econ�mica do governo foi criticada diversas vezes por Cunha, que classificou o ajuste fiscal como “p�fio”. Na opini�o dele, n�o est� claro quais s�o os objetivos das medidas anunciadas ao longo deste ano. “N�o adianta s� voc� impor � sociedade sacrif�cios. Voc� tem que dizer � sociedade o que vai acontecer depois dos sacrif�cios, qual � o norte”, ressaltou.

Do lado de fora do hotel onde foi realizado o evento, um grupo levou uma faixa para protestar contra Cunha, especialmente em rela��o ao posicionamento favor�vel � redu��o da maioridade penal. “Hoje, o Cunha � o inimigo n�mero um da juventude brasileira”, afirmou a militante do movimento Juntos, Camila Souza. A estudante de ci�ncias sociais tamb�m lembrou as den�ncias envolvendo o deputado na Opera��o Lava Jato, que investiga irregularidades e pagamento de propina em contratos da Petrobras. “Queremos que ele deixe a Presid�ncia da C�mara”, defendeu.

Cunha n�o respondeu �s perguntas dos jornalistas relativas �s acusa��es que envolvem seu nome na opera��o. Segundo ele, por orienta��o do seu advogado. “Ele acha que eu falo demais”, brincou. Em depoimento ao juiz S�rgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, o empres�rio J�lio Camargo disse que Cunha pediu US$ 5 milh�es de propina para viabilizar um contrato de navios-sonda da Petrobras.

Den�ncias

O presidente da C�mara atribuiu as acusa��es a uma manobra “covarde” do governo federal. “Eu vejo claramente nisso, interfer�ncia do Poder Executivo”, afirmou. De acordo com Cunha, h� uma insatisfa��o do governo em rela��o � sua atua��o � frente da C�mara que, segundo ele, “de uma certa forma teme a continuidade do nosso trabalho”. Cunha disse, entretanto, que n�o h� “nenhuma possibilidade” de ele deixar o comando da Casa.

Na avalia��o dele, � o governo que est� com articula��o enfraquecida entre os deputados. “Eu n�o diria que o governo perdeu a base. Eu diria que a base do governo n�o tem sido s�lida nos �ltimos meses”, disse.

Sobre a redu��o da maioridade penal, Cunha disse que a medida evitaria que adolescentes sejam levados por adultos para participar de crimes. “Os menores s�o utilizados como assaltantes por quadrilhas organizadas”, alegou, em defesa do projeto de emenda constitucional aprovado em primeiro turno pelos deputados.

Ap�s o almo�o, Cunha seguiu para um encontro com o governador Geraldo Alckmin, no Pal�cio dos Bandeirantes, sede do governo de S�o Paulo.

 Com Ag�ncia Brasil


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