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Estado de Minas

Opera��o Lava-Jato tem cinco novos delatores

At� esta etapa da investiga��o, a opera�a� - em seu 16� cap�tulo - contabiliza 22 pessoas que firmaram acordo com a Procuradoria no Paran�, em grau de 1� inst�ncia


postado em 29/07/2015 15:01 / atualizado em 29/07/2015 15:07

A Opera��o Lava-Jato tem cinco novos delatores, revela a for�a-tarefa do Minist�rio P�blico Federal, no Paran�, base das investiga��es sobre corrup��o e propinas na Petrobras que agora avan�a para a Eletronuclear. Os nomes desses cinco colaboradores ainda s�o mantidos em sigilo pelos procuradores da Lava-Jato.

"As defesas atacam as dela��es, acusam que elas trazem fatos inver�dicos. Mas, aos poucos, elas (as dela��es) foram confirmando o esquema e uma se encaixando na outra", afirmou o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, que integra a for�a-tarefa da Lava-Jato.

At� esta etapa da investiga��o, a Lava-Jato - em seu 16º cap�tulo - contabiliza 22 delatores que firmaram acordo com a Procuradoria no Paran�, em grau de 1ª inst�ncia. Os nomes de 17 deles s�o conhecidos: o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e seus familiares (a mulher Marici da Silva Azevedo Costa, as filhas Shanni Azevedo Costa Bachmann e Arianna Azevedo Costa Bachmann e os genros Humberto Sampaio de Mesquita e Marcio Lewkowicz), o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, o doleiro Alberto Youssef e seu ajudante Rafael �ngulo Lopez, os empreiteiros que faziam parte da c�pula da Camargo Corr�a, Dalton Avancini e Eduardo Leite, os lobistas Julio Camargo e Shinko Nakandakari, e os empres�rios Augusto Ribeiro, Luccas Pace Junior e Jo�o Proc�pio.

O delator mais recente � o lobista Milton Pascowitch. Em seus depoimentos, ele cravou que o ex-ministro da Casa Civil (Governo Lula) Jos� Dirceu recebeu propinas do esquema na Petrobras por meio de consultorias fict�cias. Dirceu, por sua assessoria de imprensa, nega categoricamente recebimentos il�citos.

Outros delatores, como o empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, assinaram pacto diretamente com a Procuradoria-Geral da Rep�blica, perante o Supremo Tribunal Federal.

Antes alvo de hostilidades de 10 entre 10 advogados de prest�gio e tradi��o, o instituto da dela��o premiada praticamente tornou-se a regra no esc�ndalo que abalou a gigante estatal e que mira em outras empresas p�blicas.

Alguns dos principais nomes da advocacia brasileira aderiram a esse expediente para garantir a liberdade de volta a seus clientes - pela via normal do direito processual, mergulhado em peti��es, habeas corpus e outros recursos, a vida est� bastante dif�cil para os clientes, que n�o t�m perspectiva de t�o cedo sair da Cust�dia da Pol�cia Federal e no Complexo M�dico-Penal em Pinhais, na zona metropolitana de Curitiba, por onde j� passaram os maiores empreiteiros do Pa�s.

Paulo Roberto Costa foi o primeiro delator da Lava-Jato. Desde que escancarou o esquema de corrup��o e propinas na estatal, ele prestou 118 depoimentos. Suas declara��es apontaram nomes de deputados, senadores e governadores que teriam recebido porcentual de propinas pagas por empreiteiras.


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