
O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse, na manh� deste s�bado, que a advogada criminalista, Beatriz Catta Preta, deve esclarecer de quem e quais as amea�as sofreu. "A sua acusa��o atinge a CPI como um todo e a C�mara como um todo, devendo ela esclarecer ou ser responsabilizada por isso", disse. Ainda de acordo com Cunha, a mesa diretora da Casa “tem obriga��o de interpel�-la judicialmente”, postou.
A advogada Beatriz Catta Preta, respons�vel por firmar nove dos 22 acordos de dela��o premiada realizados na Opera��o Lava-Jato, relatou em entrevista ao Jornal Nacional ter deixado os casos relacionados ao esquema de corrup��o na Petrobras por ter sido alvo de amea�as.
De acordo com ela, a decis�o de abandonar a advocacia foi para garantir a seguran�a da fam�lia e dos filhos. "Decidi encerrar minha carreira na advocacia. Fechei o escrit�rio", confirmou a advogada, que relatou que as amea�as vieram de "integrantes da CPI da Petrobras, dos que aprovaram" sua convoca��o no in�cio do m�s.
O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), indicado para o cargo pelo pr�prio Cunha. Tamb�m negou que tenha atuado para constranger a advogada, considerada umas das maiores especialistas em dela��o premiada no pa�s. Motta aprovou requerimento de convoca��o de Catta Preta com a inten��o de question�-la sobre a origem dos honor�rios que recebeu. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski aceitou o pedido de habeas corpus para que a advogada seja desobrigada a prestar esclarecimentos � CPI
Na semana passada, Beatriz anunciou que deixaria os casos ligados � Lava-Jato, depois de vir � tona o depoimento em que o lobista Julio Camargo, seu cliente, afirmou ter pago US$ 5 milh�es em propina para o presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Com Ag�ncia Estado