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Estado de Minas

Cunha Lima diz que antes de di�logo, Dilma deve reconhecer "erros graves"

Para o l�der do PSDB, esse � uma condi��o "sine qua non" e um pr�-requisito indispens�vel para haver um debate no Pa�s entre os dois lados


postado em 03/08/2015 17:49 / atualizado em 03/08/2015 18:07

O l�der do PSDB no Senado, C�ssio Cunha Lima (PB), afirmou nesta segunda-feira, que, antes de pedir um di�logo com a oposi��o, a presidente Dilma Rousseff deve reconhecer os "erros graves" que cometeu e apresentar um pedido de desculpas ao povo brasileiro. Para o tucano, esse primeiro gesto de "humildade" permitiria se criar um ambiente m�nimo para qualquer tipo de discuss�o e entendimento.

"N�o � poss�vel que se queira, nesta quadra, em circunst�ncias t�o graves que o Pa�s enfrenta, prevalecer a postura da arrog�ncia, a postura do quero, posso e mando. N�o ser� dessa forma que encontraremos sa�das para o Brasil", disse ele, em discurso da tribuna do Senado.

Para o l�der do PSDB, esse � uma condi��o "sine qua non" e um pr�-requisito indispens�vel para haver um debate no Pa�s entre os dois lados. "As pessoas est�o sentindo na pr�pria pele e no pr�prio bolso as consequ�ncias danosas de um conjunto de equ�vocos que foram praticados em nome da manuten��o de um projeto de poder", criticou.

C�ssio Cunha Lima disse que n�o vai se tentar nem ser� poss�vel apagar todo "inc�ndio" atual com "pingos d'�gua". Segundo o tucano, "o circo j� pegou jogo" e ele est� em "pleno inc�ndio". Ele disse que preocupa a situa��o quando n�o se consegue enxergar os sinais n�tidos do fogo e da fuma�a.

"� isso que faz com que a situa��o se torne ainda mais grave do que ela �, quando voc� n�o tem a capacidade sequer de reconhecer a gravidade do problema e se mostra deslocado da realidade, se mostra distante do que est� acontecendo no dia a dia do Pa�s, na vida das pessoas", disse.

Atraso

O primeiro-vice presidente do Senado, o petista Jorge Viana (AC), elogiou a postura de C�ssio Cunha Lima e disse que, no m�s seguinte ao segundo turno eleitoral, em novembro passado, tentou promover sem sucesso um di�logo de integrantes da situa��o com a oposi��o. Para ele, a proposta do governo em dialogar est� vindo "atrasada".

"Eu diria que era necess�rio ter feito, dever�amos ter conversado, com a sociedade e inclusive com os partidos de oposi��o para superarmos juntos as dificuldades do Pa�s", disse ele, que foi voto vencido.


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