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Estado de Minas

Pochmann diz que 1� mudan�a na pol�tica tem que ser no financiamento de campanha


postado em 03/08/2015 20:37

Belo Horizonte, 03 - O presidente da Funda��o Perseu Abramo, Marcio Pochmann, disse que a primeira "grande mudan�a" a ser feita no �mbito de uma reforma pol�tica no Pa�s � no modelo de financiamento de campanhas. "Hoje temos elei��es de car�ter cada vez mais privado e a� voc� tem perfil de parlamentar que n�o representa o povo, o rosto da sociedade", disse, a jornalistas, antes do debate sobre o tema, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A mesma l�gica vale para o perfil geogr�fico no Congresso Nacional. "Para um Pa�s que tem 86% da popula��o vivendo nas grande cidades, elegemos, na �ltima elei��o, a maior bancada ruralista do Pa�s. Nada contra os ruralistas, mas � um desequil�brio, j� que agenda � urbana. E isso resulta de um sistema de sele��o de lideran�as pol�ticas j� comprometido e que precisa ser alterado", declarou. Para ele, fazer uma reforma pol�tica n�o � um processo simples e ser� realizada se houver um grande apoio popular.

A vice-presidente do diret�rio nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleide de Andrade, ressaltou que o fim do financiamento privado � um dos pontos defendidos pelo partido em uma reforma pol�tica. "Defendemos o financiamento p�blico com exclusividade. Ainda n�o desistimos de derrubar esse tema no segundo turno na C�mara", destacou, em sua apresenta��o no evento. Conforme ela, o Brasil nunca fez uma reforma pol�tica, somente emendou sistemas.

O deputado estadual Rog�rio Correia (PT-MG) afirmou que a reforma pol�tica no Brasil s� poder� ser feita a partir da forma��o da constituinte exclusiva. "Estamos diante de um antagonismo: a necessidade da reforma e a pr�tica de um Congresso com uma contrarreforma", falou.

Conforme o pol�tico, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB) acentua "pauta conservadora da maioridade penal e incentiva golpes democr�ticos no Pa�s." Correia declarou que o momento � delicado e citou o arremesso de uma bomba de fabrica��o caseira contra a sede do Instituto Lula, em S�o Paulo, na semana passada, como um "atentado pol�tico". "N�o foi se dado a gravidade do atentado. A direita n�o est� brincando em servi�o e temos risco de um retrocesso no Brasil", afirmou.


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