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Estado de Minas

PSDB quer dosar proximidade com Eduardo Cunha na volta do recesso


postado em 04/08/2015 20:49

De Bras�lia, 04 - A c�pula do PSDB quer dosar na volta do recesso parlamentar o grau de proximidade a ser estabelecido com o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), neste semestre que deve ser decisivo para o futuro da presidente Dilma Rousseff.

A avalia��o foi feita nesta ter�a-feira, 4, por tucanos depois que Cunha e representantes de oposi��o no Congresso articularam uma manobra para tentar assegurar a vota��o de um processo de impedimento contra a presidente Dilma.

A reportagem apurou que h� um entendimento de parte da c�pula do PSDB de que antes de fechar qualquer acordo com o presidente da C�mara � preciso aguardar as manifesta��es do pr�ximo dia 16 e os poss�veis desgastes do governo com os desdobramentos da crise econ�mica. H� o receio de que embarcar num projeto de impeachment, sem ter um verdadeiro "term�metro social", pode acabar abrindo caminho para o governo sair das cordas.

O tema sobre a manobra regimental para vota��o do impedimento de Dilma foi colocado na reuni�o realizada hoje em Bras�lia entre lideran�as do PSDB. Segundo relatos, o presidente da legenda, senador A�cio Neves, n�o se posicionou nem contra nem a favor da iniciativa.

Dentro do ninho tucano tamb�m tem sido colocado em avalia��o di�ria at� onde o partido dever� se "abra�ar" com Eduardo Cunha tendo em vista que o deputado � alvo de investiga��es na opera��o Lava Jato e poder� passar a responder como r�u no Supremo Tribunal Federal (STF). O entendimento inicial � que at� onde for de interesse para o partido haver� uma "parceria" como a que est� prevista no caso das CPIs do BNDES e dos Fundos de Pens�es. Cunha tem articulado para assegurar um espa�o de destaque para os opositores nas duas comiss�es.

Segundo integrantes da c�pula do PSDB que est�o em negocia��o com o peemedebista, entre as cadeiras que o partido dever� ocupar nas CPIs est�o as duas vice-presid�ncias. Os deputados da legenda escalados para integrar a CPI do BNDES j� foram definidos. S�o eles: Marcus Pestana (MG), Betinho Gomes (PE) e Miguel Haddad (SP). Ainda n�o foram escolhidos, por�m, os membros da CPI dos Fundos de Pens�es. J� a comiss�o prevista para tratar de crimes cibern�ticos, que dever� ficar sob o comando do PSDB, dever� ser presidida por Mariana Carvalho (RO).

Acordo

Para n�o se expor diretamente com a condu��o do processo, Cunha tem costurado alternativas. Entre os cen�rios tra�ados nos bastidores est� o de ele rejeitar um pedido oriundo do julgamento das contas do governo, no Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). E em contrapartida, colocar em vota��o recurso apresentado pela oposi��o para que a palavra final seja dada pelo plen�rio. "Voc� pedir para que o presidente da C�mara que � do PMDB defira o pedido � um pouco demais. N�o podemos exigir que ele defira o pedido de impeachment. Sempre trabalhamos com a hip�tese de ele indeferir e n�s apresentarmos um recurso para que o impeachment v� ao plen�rio", afirmou ao Estado, o l�der do PSDB na C�mara, Carlos Sampaio (SP).

Hoje, Cunha negou "veementemente" que tenha discutido com seus aliados manobra para garantir a vota��o do impeachment da presidente Dilma Rousseff sem se comprometer diretamente. Para o peemedebista, a imprensa trata o assunto de forma "jocosa". "N�o h� discuss�o de impeachment", afirmou Cunha. "Algu�m pode fazer um ou outro coment�rio. Cada um tem o direito de opinar e fazer o que quiser. Da minha parte, eu desminto veementemente as not�cias que est�o publicadas nos onlines que eu tive qualquer discuss�o acerca disso. Essa � uma coisa muito s�ria para ser tratada de uma forma jocosa como est� sendo colocada. N�o � verdade", afirmou o presidente da C�mara.


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