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Estado de Minas

L�der do DEM diz que apelo de Temer deve ser dirigido � base


postado em 05/08/2015 17:31

Bras�lia, 05 - O l�der do DEM na C�mara, Mendon�a Filho (PE), rebateu as declara��es do vice-presidente da Rep�blica e articulador pol�tico do governo, Michel Temer (PMDB-SP), que fez um apelo ao Congresso nesta quarta-feira, 5, pedindo que se pense o Pa�s "acima dos partidos, acima do governo". Temer admitiu que o Brasil vive uma crise que pode ser agravada com a aprova��o de projetos como a PEC 443, que vincula o teto dos subs�dios de advogados p�blicos, defensores p�blicos e delegados das Pol�cias Federal e Civil a 90,25% do que recebem os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

"O endere�o do apelo do vice-presidente deve ser feito a uma base parlamentar governista de 400 deputados. Tem-se dois partidos que, por si s�, impedem a aprova��o de qualquer coisa na casa o Partido dos Trabalhadores e o PMDB. Os dois partidos principais, que t�m a cadeira do presidente da Rep�blica e do vice-presidente da Rep�blica, podem inviabilizar a aprova��o de qualquer PEC nesta Casa. Esse apelo n�o pode ser dirigido � oposi��o", afirmou Mendon�a nesta tarde.

Derrotado na noite de ter�a-feira, 4, ao tentar postergar a vota��o da PEC, o governo tenta agora conseguir apoio dos partidos para que o texto seja aprovado na �ntegra, com o efeito cascata para Estados e munic�pios. A aposta � que os parlamentares sejam pressionados por prefeitos e governadores, que, sem dinheiro, se recusar�o a aumentar suas despesas. No entanto, n�o h� consenso ainda.

Pela manh�, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que condicionar� a vota��o em segundo turno da PEC � aprova��o de outra PEC, a de n�mero 172, que impede o repasse de encargos a entes federados sem a designa��o da fonte de receita.

Assim como Cunha, Mendon�a disse que o governo n�o tem mais base aliada para lhe dar sustenta��o no Congresso. "Para impedir uma PEC voc� precisa da aus�ncia, votos n�o ou absten��es de 208 deputados. Um governo que n�o consegue se contrapor a uma PEC que, na sua vis�o, n�o deveria ser aprovada, � um governo que n�o existe mais. Estamos vivendo o desgoverno absoluto, o descontrole absoluto", afirmou Mendon�a Filho. "O governo da presidente Dilma acabou de forma melanc�lica. Estamos construindo no Brasil uma pr�xima Gr�cia", disse o parlamentar.

Mendon�a disse que votar� contra a aprova��o do projeto por entender que o Pa�s n�o suportaria mais essa despesa, estimada somente agora pelo governo em R$ 2 bilh�es por ano.

"O Brasil n�o aguenta. N�o d� para imaginar uma carreira iniciada em R$ 28 mil. Gostaria que todos os brasileiros ganhassem R$ 100 mil, mas n�o � poss�vel", disse Mendon�a. No entanto, o l�der oposicionista afirmou que liberar� sua bancada.


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