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Estado de Minas

Avan�o da crise obriga Dilma a negociar reforma ministerial com PMDB e PT


postado em 07/08/2015 07:37 / atualizado em 07/08/2015 08:37

Bras�lia - Pressionada por partidos da base aliada e com a nova queda de popularidade detectada em pesquisas de opini�o, a presidente Dilma Rousseff come�ou nessa quinta-feira, 6, negocia��es para uma reforma ministerial. Depois da derrota sofrida na madrugada, quando a C�mara desafiou novamente o Pal�cio do Planalto e aprovou a proposta de reajuste nos sal�rios de advogados p�blicos e de outras carreiras, Dilma decidiu refor�ar a articula��o pol�tica do governo.

O formato da reforma ainda n�o havia sido definido at� quinta-feira � noite, mas ministros d�o como certo que haver� rearranjos no PMDB do vice-presidente Michel Temer, hoje o articulador do Planalto com o Congresso. Al�m disso, PDT e PTB, que anunciaram independ�ncia em rela��o ao governo, devem entrar na dan�a das cadeiras da Esplanada.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se reuniu com Dilma na noite de quinta-feira, no Planalto. Com as amea�as de impeachment no cen�rio pol�tico, Dilma ficou apreensiva ao saber que Renan participou de jantar com pol�ticos do PMDB e do PSDB na casa do senador tucano Tasso Jereissati (CE), na ter�a-feira.

Desde que o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rompeu com o governo, a vida da presidente virou um inferno. Agora, ela depende de Renan para barrar, no Senado, um poss�vel processo pedindo o seu afastamento do cargo.

A expectativa de ministros � de que a ala do PMDB no Senado ganhe mais peso na equipe. A aliados, Renan diz que n�o basta uma reforma ministerial e prega uma "refunda��o" do governo para zerar o jogo. O discurso do presidente do Senado - que, a exemplo de Cunha, est� sendo investigado na Opera��o Lava Jato - vai na linha de que Dilma precisa fazer um mea-culpa, cortar cargos, revisar contratos, anunciar medidas para aquecer economia e mudar o relacionamento com a base, se quiser se salvar.

Cargos


O PMDB tem hoje sete minist�rios, mas uma fatia do partido diz que aceita abrir m�o de cargos na reforma desde que o PT fa�a o mesmo. A Casa Civil est� produzindo um estudo de reforma administrativa, para reduzir o n�mero de minist�rios - hoje s�o 39. Mas uma ala do governo acha dif�cil enxugar a m�quina no turbilh�o da crise, quando Dilma precisa agradar � base aliada, numa reedi��o do tradicional toma l� d� c�.

Dilma passou o dia em reuni�es com ministros. Distribuiu broncas e mostrou preocupa��o com o agravamento da crise, vocalizada de forma contundente, na v�spera, por Temer. Aos ministros mais pr�ximos do PT, ela pediu ajuda e afirmou que todos "lavaram as m�os" depois que o vice assumiu a articula��o pol�tica.

Mais cedo, Dilma conversou com Temer. Ela n�o gostou da entrevista do vice no dia anterior - ele afirmou que o Brasil precisa que algu�m "tenha a capacidade de reunificar a todos". Na manh� de quinta-feira, o vice fez quest�o de destacar que Dilma promoveu "um trabalho excepcional". Apesar do discurso otimista ao p�blico externo, o governo avalia que a crise vai piorar, pois est� convencido de que o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, oferecer� den�ncia contra Cunha no Supremo.


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