O ex-gerente-executivo de Petroqu�mica Petroquisa Paulo C�zar Amaro Aquino disse � CPI da Petrobras que a informa��o de que o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa participou de um grande esquema de corrup��o na estatal causou surpresa entre os funcion�rios. "Foi uma tristeza profunda, uma decep��o muito grande", resumiu.
O ex-gerente contou que usou uma vez um avi�o da Odebrecht para participar da inaugura��o da Petroqu�mica Suape e que, na ocasi�o, n�o viu nenhum conflito de interesse na carona (de Recife para o Rio de Janeiro) porque outras pessoas da estatal tamb�m utilizaram o avi�o. Questionado sobre encontros com o empreiteiro Marcelo Odebrecht, o ex-funcion�rio disse que se reuniu com o empres�rio "duas ou tr�s vezes".
Aquino veio esclarecer supostas den�ncias de favorecimento em compras de empresas petroqu�micas pela estatal, entre elas a Triunfo e a Suzano. Ele negou irregularidade nos processos de incorpora��o da Triunfo pela Braskem e disse que o neg�cio com a Suzano foi atestada pelo Cade e pelo Minist�rio P�blico. "A briga (sobre a Petroqu�mica Triunfo) foi at� 2009 e a Petroquisa ganhou em todas as inst�ncias", completou.
Durante seu depoimento, Aquino explicou que ao contr�rio dos anos 90, onde se estabeleceu um plano de desestatiza��o de empresas, na d�cada de 2000 a Petrobras voltou ao setor petroqu�mico. O objetivo era criar empresas mais "robustas e competitivas", para se contrapor � entrada dos produtos mais baratos vindos da �sia. "Da� decidiram concentrar esfor�os em empresas que pudessem competir com as asi�ticas", explicou.