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Estado de Minas

BR distribuidora reabre auditoria e CPI fala em acarea��o


postado em 12/08/2015 21:37

Bras�lia, 12 - A BR Distribuidora informou nesta quarta-feira, 12, que ir� reabrir o processo de auditoria interna que analisou a contrata��o da UTC Engenharia para ouvir "novamente" o funcion�rio Marcos Aur�lio Frontin, �nico responsabilizado pela subsidi�ria da Petrobras por ilegalidades nos contratos com a empreiteira. A decis�o, segundo a BR, foi motivada por declara��es de Frontin ao Estado que responsabilizou o presidente da BR, Jos� Lima de Andrade Neto, e a diretoria pelos contratos que est�o na mira da Opera��o Lava Jato. Integrantes da CPI da Petrobras defenderam uma acarea��o entre o funcion�rio e o presidente da BR.

"Considerando as informa��es divulgadas e o compromisso da empresa com a elucida��o dos fatos, a companhia ouvir� novamente o empregado", disse BR em nota. A empresa informou que Frontin foi "negligente" por n�o ter cumprido adequadamente com sua obriga��o de "elaborar estimativas de pre�os e de se manifestar sobre propostas apresentadas", mas ressaltou que "n�o foram apontadas evid�ncias materiais de atos il�citos."

� reportagem, Frontin afirmou que as contrata��es acima de R$ 100 milh�es eram da al�ada do presidente e da diretoria e que n�o tinha inger�ncia sobre esses contratos que seguiram tr�mite diferente dos demais. "Foi um contrato um atr�s do outro (todos com a UTC), n�o fui eu que aprovei, a palavra final n�o � minha. O limite de compet�ncia era de toda diretoria, inclusive do presidente da BR. S� que toda diretoria j� saiu da empresa, exceto o presidente que esta l� ainda... Eu estou de bode expiat�rio nessa hist�ria. Foram contrata��es do n�vel de responsabilidade que transcende a minha compet�ncia", contou.

A UTC assinou tr�s contratos consecutivos com a BR Distribuidora de R$ 650 milh�es. Em depoimento de dela��o premiada, o ex-presidente da UTC Ricardo Pessoa admitiu ter pago R$ 20 milh�es para um interlocutor do senador Fernando Collor (PTB-AL) facilitar esses neg�cios com a BR. Collor havia indicado parte da diretoria da BR. O governo substituiu no m�s passado todos os diretores ligados ao senador, mantendo apenas Lima Neto que foi nomeado em 2009 com o apoio de Collor e do senador Edison Lob�o (PMDB-MA), ambos investigados na Lava Jato.

CPI

O vice-presidente da CPI da Petrobras, Antonio Imbasshay (PSDB-BA), defendeu uma acarea��o entre o funcion�rio e o presidente da BR. "Como sempre querem colocar a culpa no mordomo e n�o no dono da mans�o. Evidente que a CPI pela relev�ncia da den�ncia que ultrapassa os ind�cios e come�a a materializar provas vai convocar os dois e, se preciso, fazer uma acarea��o." O mesmo defendeu a deputada Eliziane Gama (PPS-MA) "H� uma acusa��o grav�ssima que aponta para a c�pula da BR Distribuidora a responsabilidade pela contrata��o irregular de uma empresa implicada na Lava Jato. Todos n�s sabemos que uma estatal do porte da BR n�o fecharia contratos milion�rios apenas com o aval de um gerente de �rea."

Relator da CPI, deputado Luiz S�rgio (PT-RJ), afirmou que a CPI ir� "acompanhar o desdobramento desse cap�tulo envolvendo a BR com a aten��o que ele merece", mas evitou defender a convoca��o de Lima Neto. O deputado Julio Delgado (PSB-MG) disse que se o pr�prio presidente da UTC admite que pagou propina � preciso que a CPI investigue o caso convocando o presidente da BR. "Acho que depende de aprecia��o, sim. Estamos perdendo o foco da CPI e esse caso envolve uma das principais empresas do cartel, a UTC, que atuava na Petrobras", afirmou o congressista.


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