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Estado de Minas

Ex-vereador do PT foi 'chave' para contrato do Planejamento, diz executivo


postado em 13/08/2015 20:19

S�o Paulo, Curitiba e Bras�lia, 13 - O diretor do Grupo Consist Software Pablo Kipersmit afirmou � Pol�cia Federal que o advogado Alexandre Romano, o Chambinho, ex-vereador do PT, foi "chave" para a celebra��o de contrato vinculado a acordo de coopera��o t�cnica com o Minist�rio do Planejamento, Or�amento e Gest�o. Romano foi preso temporariamente nesta quinta-feira, 3, na Opera��o Pixuleco II, 18� cap�tulo da Lava Jato.

"Ouvido em termo de declara��es, Pablo Kipersmit espontaneamente relatou que pessoa de nome Alexandre Romano foi "chave" para a celebra��o de contrato vinculado a acordo de coopera��o t�cnica com o Minist�rio do Planejamento . Disse ainda que, por conta de tal "aux�lio" prestado, cujo conte�do n�o � explicado pelo declarante, Alexandre Romano � remunerado pela Consist at� os dias atuais", destacam os delegados federais Filipe Hille Pace e Renata da Silva Rodrigues no pedido de pris�o de Alexandre Romano.

Pablo Kipersmit havia sido preso temporariamente na deflagra��o da Pixuleco em 3 de agosto. O executivo foi solto na quarta-feira, 12, por decis�o do juiz federal S�rgio Moro, que conduz as a��es da Lava Jato.

"De acordo com Pablo Kipersmit, o pagamento de vantagem a Alexandre Romano d�-se por meio de pagamentos a pessoas jur�dicas por ele indicadas, com a emiss�o de nota fiscal ideologicamente falsa para subsidiar a opera��o financeira", assinala o documento da PF que serviu de base para a Opera��o Pixuleco II, deflagrada nesta quinta, 13. "Como se ver� adiante, Alexandre Romano indica tanto empresas diretamente vinculadas a ele, quanto empresas com as quais n�o possui v�nculo aparente, mas que igualmente se beneficiam dos valores vultuosos pagos pela Consist."

A Pixuleco II investiga um esquema de corrup��o e lavagem de dinheiro que gira em torno de contratos milion�rios celebrados no �mbito do Minist�rio do Planejamento, Or�amento e Gest�o. Segundo a Procuradoria da Rep�blica, desde a primeira Pixuleco, foram refor�adas, com novas evid�ncias, as suspeitas de desvios milion�rios efetuados por empresas do Grupo Consist Software em decorr�ncia de contratos fechados com a anu�ncia do Minist�rio.

"De acordo com as apura��es, essas empresas iniciaram os pagamentos ilegais ap�s a celebra��o de Acordo de Coopera��o T�cnica entre o Minist�rio, a Associa��o Brasileira de Bancos (ABBC) e o Sindicato das Entidades Abertas de Previd�ncia Privada (SINAPP).

O objetivo do acordo seria a disponibiliza��o de servi�os e software para gest�o de margem consign�vel em folha de pagamento", afirma o Minist�rio P�blico Federal.

Alexandre Romano j� havia sido citado na dela��o premiada do lobista Milton Pascowitch, que apontou o advogado como seu antecessor no recebimento de propinas pagas pela empresa Consist direcionadas ao ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto - preso e r�u da Lava Jato por suspeita de corrup��o e lavagem de dinheiro.

"Jo�o Vaccari ent�o indicou o telefone de um dos executivos da empresa Consist Software, sendo o diretor jur�dico Valter; que foi realizada uma reuni�o entre o declarante (Pascowitch), seu irm�o Jos� Adolfo e Valter, quando, a partir da atividade comercial da Jamp Engenheiros (empresa de Pascowitch), foi decidido que formalizariam um contrato com o escopo de contatos comerciais entre a Jamp e a Consist para aquisi��o de um software de gerenciamento de empr�stimos na modalidade de cr�dito consignado", afirmou Pascowitch em dela��o premiada.

Segundo ele, 'n�o houve qualquer presta��o de servi�os referente ao contrato'.

O lobista delator explicou, ainda."Os valores do contrato foram 'acertados' entre o declarante e Valter; que o contrato tinha um valor global estimado de aproximadamente R$ 12 milh�es, em pagamentos mensais; que ao que se recorda os valores de faturamento eram informados mensalmente por email por Valter para seu irm�o Jos� Adofo para a emiss�o das notas; que no total foram faturados aproximadamente R$ 15 milh�es referentes ao referido contrato, conforme documentos que apresenta; que dos valores eram descontados 20% a t�tulo de tributos; 15% era mantido na Jamp e o restante era destinado a Jo�o Vaccari."

Milton Pascowitch n�o soube dizer a que t�tulo se referiam os pagamentos. Ele, no entanto, afirmou que a Consist integrava um grupo de empresas e que os valores eram pagos em raz�o de contratos que mantinham com o governo.


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