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Estado de Minas ENCONTRO EM MEIO � CRISE

Na v�spera das manifesta��es pelo pa�s, Dilma e Lula se reuniram no Pal�cio da Alvorada

Movimento ocorre dois meses ap�s o cacique petista criticar o estilo de gest�o da sucessora


postado em 16/08/2015 07:00 / atualizado em 16/08/2015 08:00

Desde junho, Dilma e Lula haviam se distanciado após o ex-presidente dizer que o governo estava 'em volume morto'(foto: Nelson Almeida / AFP - 20/10/14)
Desde junho, Dilma e Lula haviam se distanciado ap�s o ex-presidente dizer que o governo estava 'em volume morto' (foto: Nelson Almeida / AFP - 20/10/14)
Bras�lia – Em busca de solu��o para a grave crise pol�tica que tem balan�ado o governo, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva se reuniram na manh� de ontem, em caf� da manh� no Pal�cio da Alvorada. O encontro, que se estendeu por cinco horas, n�o constou na agenda oficial de nenhum dos dois. A assessoria de imprensa do Planalto, assim como a do ex-presidente, n�o repassou informa��es sobre a reuni�o.

Dilma e Lula haviam se distanciado, e ele chegou a fazer cr�ticas ao governo em alguns momentos. Em encontro com religiosos no Instituto Lula, em junho, o ex-presidente afirmou, reservadamente, que Dilma seria a culpada pelo momento dif�cil pelo qual passa o partido. “Dilma est� no volume morto, o PT est� abaixo do volume morto, e eu estou no volume morto. Todos est�o numa situa��o muito ruim. E olha que o PT ainda � o melhor partido. Estamos perdendo para n�s mesmos.”

Entre as cr�ticas pessoais a Dilma, Lula disse que a presidente tem dificuldade de ouvir conselhos. Ele teria aconselhado ela a viajar mais, e n�o temer as poss�veis vaias. Lula ainda se queixou, ao grupo de religiosos, sobre a quantidade de m�s not�cias dadas pelo governo � popula��o, principalmente, no in�cio do segundo mandato de Dilma.

Nos �ltimos dias, no entanto, diante da gravidade do quadro pol�tico no pa�s, os dois ensaiam uma reaproxima��o. Durante a semana, Dilma participou de eventos em Bras�lia e em cidades nordestinas com plateias formadas majoritariamente por movimentos sociais favor�veis a ela. O giro pelo pa�s � pouco comum em sua agenda oficial, mas � estimulado por Lula, que defende que Dilma “saia do gabinete para n�o se tornar mais um elemento da crise”. J� o ex-presidente cumpriu uma s�rie de agendas na capital federal. Na noite de sexta-feira, o ex-presidente participou, em Bras�lia, de um semin�rio sobre educa��o. Em entrevista, ao deixar o evento, disse que protestos s�o uma manifesta��o da sociedade, da democracia.

“Eu sou o �nico cara do mundo que n�o pode reclamar de protesto. Eu fiz protesto a vida inteira. E protestar, fazer oposi��o, tudo faz parte do jogo pol�tico, cansei de fazer (protesto)”, disse, ao ser indagado sobre as manifesta��es previstas para hoje. “Democracia n�o � um pacto de sil�ncio, � uma sociedade em movimento em busca de novas conquistas”, afirmou.

RENAN A petista tamb�m iniciou uma reaproxima��o com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que lan�ou, na semana passada, uma agenda positiva para ser posta em vota��o na Casa. Na ter�a-feira, Dilma declarou que o Pal�cio do Planalto olha com “grande interesse” o conjunto de propostas apresentado pelo peemedebista para retomar o crescimento econ�mico.

Na avalia��o de Dilma, a postura de Renan demonstra uma disposi��o para o Brasil sair das suas dificuldades o mais rapidamente poss�vel. “Essa (a postura de Renan), sim, � a agenda positiva para o pa�s. Mostra, por parte do Senado, uma disposi��o de contribuir para o Brasil sair das suas dificuldades”, disse Dilma.

Ex-presidente ganhou R$ 10 mi de empreiteiras

Desde 2011, quando Lula deixou a Presid�ncia da Rep�blica, at� 2014, a empresa que gerencia as palestras do ex-presidente recebeu R$ 27 milh�es, segundo a revista Veja. Desse total, cerca de R$ 10 milh�es foram pagos por empreiteiras investigadas pela Opera��o Lava-Jato. � o que aponta, segundo a reportagem, um relat�rio elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Minist�rio da Fazenda. De acordo com o documento, a Lils (iniciais de Luiz In�cio Lula da Silva) recebeu R$ 9.851,582,93 de sete empresas, todas com contratos com a Petrobras.

Contrato para saldar d�vidas de campanha

A revista Veja tamb�m revelou que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerver�, ao negociar acordo de dela��o premiada, afirmou que a estatal beneficiou a construtora Schahin em um contrato de compra e opera��o de um navio-sonda em 2007, com a finalidade de saldar d�vidas da campanha eleitoral do ent�o presidente Lula. Ainda de acordo com a revista, a escolha da construtora ocorreu tamb�m por influ�ncia de Jos� Carlos Bumlai, amigo de Lula. Procurada, a defesa de Cerver� disse que n�o iria se manifestar. Os outros citados n�o foram localizados.


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