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Estado de Minas

Doleiro recebia grandes volumes de dinheiro diariamente, diz ex-gerente � CPI


postado em 18/08/2015 17:13 / atualizado em 18/08/2015 18:07

(foto: Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados)
(foto: Lucio Bernardo Junior / C�mara dos Deputados)

O ex-gerente geral da ag�ncia do Banco do Brasil onde os doleiros Raul Srour e Nelma Kodama tinham conta banc�ria revelou que pessoas depositavam diariamente grandes volumes de dinheiro na conta de Srour e faziam os dep�sitos em v�rias ag�ncias do BB. Eiras dep�e na tarde desta ter�a-feira na CPI da Petrobras.

"Todos os dias apareciam volumes elevados na boca do caixa", disse. Com o grande volume de dep�sitos, ele decidiu buscar mais informa��es sobre os neg�cios do doleiro e lhe foi informado que se tratava de uma corretora com v�rias lojas de c�mbio em shoppings.

Hoje aposentado, Eiras disse que trabalhou por 12 anos como gerente-geral de ag�ncia. Ele contou que, com um m�s de conta aberta, Nelma Kodama pediu para fazer opera��es de c�mbio junto ao banco, mas a solicita��o foi negada porque era exigido pelo menos um ano de conta aberta.

Aos parlamentares, Eiras destacou que as movimenta��es acima de R$ 10 mil eram informadas ao Banco Central. No entanto, ele disse ser "humanamente imposs�vel" checar todos os clientes suspeitos de lavagem de dinheiro.

O depoimento anterior foi do ex-gerente assistente da ag�ncia, Rinaldo Gon�alves de Carvalho. O ex-funcion�rio do BB foi condenado por corrup��o passiva e disse que a condena��o foi injusta, que n�o era sua obriga��o informar o Coaf sobre o volume movimentado por Nelma. "Todos sabiam da movimenta��o dela", disse.

Carvalho contou aos parlamentares que Nelma era uma cliente "top de linha", com movimenta��es di�rias que chegavam a R$ 1 milh�o. "S� fui preso porque eu tinha contato, porque eu fazia o atendimento", declarou.

Ele chegou a informar o grupo que a conta banc�ria tinha sido bloqueada judicialmente, evitando assim que houvesse novas movimenta��es dos colaboradores da doleira. O ex-gerente alegou que avisou o grupo porque acreditava ser bloqueio por processo trabalhista e n�o sabia que era uma a��o criminal.


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