
As inser��es fazem parte da estrat�gia para consolidar a recupera��o do governo e jogar para a oposi��o parte da responsabilidade pela crise. Com base em pesquisas internas, o PT identificou um campo f�rtil para plantar a ideia de que a oposi��o estimula o "quanto pior, melhor" com o objetivo de derrubar a presidente Dilma Rousseff e assumir o governo.
Assim o PT tamb�m alinha seu discurso a setores do empresariado que t�m se posicionado publicamente pela unidade contra a crise econ�mica. Al�m disso a legenda aposta em uma resposta nas ruas �s manifesta��es que pediram o impeachment de Dilma realizadas em todo o Pa�s no domingo, 16.
Discurso
A avalia��o no PT � de que os protestos contra o governo devem diminuir mas n�o v�o acabar e que a sa�da � mobilizar setores que pensam o contr�rio. Para garantir o apoio de grupos refrat�rios ao governo e ao PT, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), aos atos marcados para esta quinta-feira, 20, a sigla admitiu adaptar as inser��es de r�dio e TV veiculadas ontem, nas quais convida para as manifesta��es de amanh�, ao discurso destes movimentos.
As inser��es chamam � "defesa da democracia" mas em momento algum falam em "golpe", termo preferido dos petistas para se referir �s movimenta��es pelo impeachment de Dilma.
"Temos o cuidado de evitar que soasse como uma tentativa de partidarizar os atos, a exemplo do que o PSDB fez com as manifesta��es de domingo", disse o secret�rio de Comunica��o do PT, Jos� Am�rico Dias.
Nos �ltimos dias a fr�gil unidade dos mais de 20 movimentos que organizam os atos cujo lema � "Tomar as Ruas por Direitos, Liberdade e Democracia! Contra a Direita e o Ajuste Fiscal" , foi amea�ada por diverg�ncias internas, principalmente em rela��o ao pedido de impeachment de Dilma.
"N�o somos a favor do 'Fora Dilma'. Mas em princ�pio n�o somos contra a ideia de o povo ir �s ruas e derrubar o governo. O problema � que se Dilma sair vai entrar algu�m pior", disse Guilherme Boulos, do MTST.