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Estado de Minas

Merkel chega ao Brasil para visita; reforma do CS da ONU est� na agenda

O foco alem�o no Brasil, al�m da coopera��o na �rea ambiental e de energia, � tentar ampliar a presen�a de empresas no mercado brasileiro e garantir espa�o em uma concorr�ncia com a China


postado em 20/08/2015 09:13 / atualizado em 20/08/2015 09:32

Bras�lia - A chanceler alem�, Angela Merkel, desembarcou nessa quarta-feira, 19, no Brasil acompanhada de 12 ministros para uma visita oficial que tem na agenda temas como a reforma do Conselho de Seguran�a da ONU e parcerias em �reas de meio ambiente e mudan�as clim�ticas. A l�der europeia foi recebida em um jantar pela presidente Dilma Rousseff, com quem voltar� a se encontrar nesta quinta-feira, 20.

Al�m de debater uma reforma do CS, defendida por Brasil e Alemanha desde 2004, o governo brasileiro espera que o di�logo estrat�gico sirva para convencer os alem�es a ampliar os investimentos em infraestrutura, especialmente no Programa de Investimento em Log�stica. Merkel defende a visita como parte de uma rela��o de longo prazo que deve ter como foco desenvolvimento tecnol�gico e parcerias na �rea de meio ambiente - especialmente em mudan�as clim�ticas.

A viagem da chanceler foi questionada pela imprensa alem� ap�s os protestos de domingo contra Dilma. O porta-voz do governo de Berlim, Steffen Seibert, respondeu que as "quest�es internas" do governo brasileiro n�o definem a agenda de visitas de Merkel.

O encontro entre as chefes de governo - que n�o � uma visita de Estado, mas uma reuni�o bilateral de alto n�vel, no jarg�o diplom�tico - � a primeira de uma sequ�ncia de reuni�es que devem ocorrer a cada dois anos entre os dois governos para tratar de temas de interesse m�tuo e foi acertado durante a visita de Merkel ao Brasil no ano passado, na Copa do Mundo.

A Alemanha s� mant�m esse tipo de di�logo com alguns pa�ses europeus - Fran�a, Espanha, It�lia, Pol�nia e Holanda -, al�m de EUA, China, Israel, �ndia e R�ssia. O Brasil foi inclu�do na lista no ano passado.

O foco alem�o no Brasil, al�m da coopera��o na �rea ambiental - o pa�s deve fazer um investimento de R$ 52 milh�es em programas nessa �rea - e de energia, � tentar ampliar a presen�a de empresas no mercado brasileiro e garantir espa�o em uma concorr�ncia com a China.

Em entrevista ao canal alem�o Deutsche Welle, Reinhold Festge, presidente da Associa��o dos Fabricantes de M�quinas e Instala��es Industriais, destacou a necessidade de os produtos alem�es "marcarem presen�a" no Brasil.

Do lado brasileiro, a presidente pretende apresentar seu plano de concess�es a Merkel e tentar atrair investimentos, especialmente na �rea de portos. O Plano de Log�stica, que prev� a necessidade de R$ 198,4 bilh�es para infraestrutura, vem sendo vendido pela presidente em viagens ao exterior e aos l�deres que visitam o Brasil - o governo v� como essencial a entrada de recursos estrangeiros.

Desta vez, a chanceler alem� n�o trouxe com ela empres�rios, apesar do interesse alem�o no mercado brasileiro. Em setembro, um encontro apenas de neg�cios deve ocorrer em Santa Catarina. Ainda assim, a economia dever� ser um dos pontos centrais da conversa entre as duas l�deres.

Na tarde dessa quarta-feira (19), Dilma reuniu no Pal�cio do Planalto representantes de 20 empresas que t�m investimentos na Alemanha. A inten��o � abrir um canal direto com Merkel para facilitar a rela��o. N�o h�, no entanto, a previs�o de que sejam assinados acordos significativos. Al�m do investimento em projetos de meio ambiente, entram na lista protocolos de inten��es para explorar terras raras, mat�rias-primas estrat�gicas para produtos de alta tecnologia que o Brasil possui, mas n�o explora adequadamente. H� tamb�m acordos para pesquisas marinhas e de mobilidade urbana.


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