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Estado de Minas

Delator diz que Vaccari mandou pagar R$ 120 mil a 'uma mulher humilde do PT'

Milton Pascowitch disse, ainda, que o ex-tesoureiroi, chegou a sugerir o pagamento a "alguma central sindical" ligada ao partido


postado em 20/08/2015 14:19 / atualizado em 20/08/2015 14:39

(foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil 15/04/2015)
(foto: Marcelo Camargo/ Ag�ncia Brasil 15/04/2015)

O esquema de propinas desmontado pela Opera��o Lava-Jato revelou um perfil generoso do ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto, preso desde o dia 15 de abril sob acusa��o formal de corrup��o e lavagem de dinheiro. Segundo o delator e lobista de empreiteira na Petrobras Milton Pascowitch, o ex-tesoureiro do partido do governo "pediu ajuda para uma senhora humilde ligada ao PT".

Por sugest�o de Vaccari, a mulher recebeu R$ 120 mil, valor que foi descontado do total de uma propina reservada ao pr�prio petista na empresa Consist Software - sob investiga��o da Pixuleco II, 18º cap�tulo da Lava Jato que descobriu uma trama com empr�stimos consignados no �mbito do Minist�rio do Planejamento.

Pascowitch contou que a transfer�ncia exigiu alguns tr�mites de ordem burocr�tica, como a cria��o de uma pessoa jur�dica pela "mulher humilde", o que possibilitou a emiss�o de nota fiscal da Jamp Engenheiros, de sua titularidade.

O delator disse, ainda, que Vaccari, chegou a sugerir o pagamento a "alguma central sindical ligada ao PT". Pascowitch narra que explicou ao ex-tesoureiro que n�o tinha como fazer essa opera��o com um sindicato porque tinha que emitir nota contra alguma empresa. Foi, ent�o, que surgiu a "mulher ligada ao PT".

"Ela foi ao meu escrit�rio e conversou com meu irm�o (Jos� Adolfo). Ela disse que iria constituir uma empresa e dois meses depois retornou ao escrit�rio apresentando os dados da Gomes e Gomes Promo��o de Eventos e Consultoria."

Foram realizados quatro pagamentos no valor de R$ 30 mil cada. "N�o houve qualquer formaliza��o de contrato, mas somente a emiss�o de nota fiscal contra a Jamp. N�o houve qualquer presta��o de servi�os � Gomes e Gomes".

Pascowitch disse que "n�o se recorda" do nome da mulher e que o valor de R$ 120 mil "foi definido por Jo�o Vaccari". Segundo ele, "o valor pago foi abatido do valor que estava � disposi��o de Jo�o Vaccari referente ao contrato da Consist".

O criminalista Luiz Fl�vio Borges D’Urso, que defende Vaccari, tem reiterado que o ex-tesoureiro do PT jamais arrecadou propinas para seu partido. Segundo D’Urso, "todas as doa��es recebidas foram contabilizadas no PT e declaradas �s autoridades competentes".

O criminalista Theo Dias, que defende Pascowitch, disse que n�o pode se manifestar porque acata a cl�usula de sigilo da colabora��o premiada de seu cliente.


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