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Estado de Minas

Cunha tenta barrar movimento por sua sa�da


postado em 23/08/2015 09:19

Bras�lia, 23 - Denunciado por corrup��o e lavagem de dinheiro no esquema de corrup��o na Petrobras, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aposta no antipetismo, na baixa popularidade do governo Dilma Rousseff e no corporativismo dos parlamentares

para manter-se no cargo e neutralizar o grupo de deputados que pretendem afast�-lo.

Na quinta-feira passada, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal acusa��o formal contra Cunha. A den�ncia instaurou na C�mara um movimento pelo afastamento do peemedebista do comando da Casa.

Mas, segundo interlocutores do deputado fluminense, num cen�rio adverso, a estrat�gia de Cunha ser� radicalizar o discurso contra o PT e o governo Dilma para tentar sobreviver �s investidas de grupos opositores.

Conta para tanto com a insatisfa��o da popula��o com o governo e a avalia��o de grande parte dos parlamentares de que colocar-se perante suas bases ao lado da petista n�o rende dividendos pol�ticos - ainda mais com a proximidade das elei��es municipais de 2016. "Na minha base eleitoral ainda n�o se v� nenhum desgaste pelo fato de estar ao lado do Cunha, pelo contr�rio, esse posicionamento dele, de confronto ao governo, tem sido visto de forma positiva", disse um l�der da C�mara sob a condi��o de anonimato.

Cunha mant�m influ�ncia sobre uma bancada suprapartid�ria distribu�da em partidos como PSD, PSC, PP, PR, PTB, PSDB, DEM e boa parte do PMDB da C�mara, que tem ainda como triunfo pol�tico o avan�o da pauta conservadora na C�mara neste ano: a chamada bancada "BBB", alus�o �s iniciais de "Boi, Bala e B�blia" - refer�ncias �s bancadas ruralista, da seguran�a e os evang�licos.

As iniciativas em defesa de Cunha tamb�m s�o ancoradas no sentimento de corporativismo entre os parlamentares, outro alicerce em que o peemedebista vai se escorar para se manter no posto. Os desdobramentos das investiga��es da Opera��o da Lava Jato s�o considerados por v�rios pol�ticos como uma "metralhadora girat�ria", que inicialmente t�m como alvo 35 parlamentares, entre deputados e senadores. Mas cujo n�mero poder� crescer conforme avan�am as investiga��es e o n�mero de delatores.

Nesse sentido, muitos parlamentares avaliam que tamb�m poder�o ter o mesmo destino de Cunha e serem denunciados por Janot por envolvimento no esquema de desvio de recursos da Petrobras. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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