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Estado de Minas

Cunha diz que pedidos de impeachment s�o analisados tecnicamente

Como orientado por sua defesa, Cunha segue se recusando a falar sobre as investiga��es da Lava-Jato e deixou de emitir opini�o sobre a atua��o do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot


postado em 24/08/2015 17:19 / atualizado em 24/08/2015 17:49

(foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados)
(foto: Alex Ferreira / C�mara dos Deputados)

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse n�o haver novidade na tramita��o de pedidos de abertura de processos de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Eles est�o sendo analisados tecnicamente", afirmou.

O presidente da C�mara explicou que houve processos rejeitados por "v�cios de erro formal" e que os processos que sobreviveram � an�lise t�cnica seguem o rito normal.

Como orientado por sua defesa, Cunha segue se recusando a falar sobre as investiga��es da Lava-Jato e deixou de emitir opini�o sobre a atua��o do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. Na semana passada, Janot denunciou Cunha ao Supremo Tribunal Federal por envolvimento no esquema de corrup��o na Petrobras. Antes da den�ncia, o peemedebista tinha chegado a acusar o procurador de pressionar o delator J�lio Camargo a mentir sobre pagamento de propina. "Sobre esse assunto fala meu advogado", esquivou-se o peemedebista nesta segunda.

Temer

O presidente da C�mara disse que o vice-presidente Michel Temer era "sabotado" na articula��o pol�tica e que sua sa�da das negocia��es de "varejo" da pol�tica s�o um "sinal positivo". Segundo fontes, Temer deve permanecer � frente da articula��o pol�tica em conversas com l�deres, mas sem se envolver com libera��o de cargos e emendas.

"N�o sei se ele efetivamente saiu, mas tor�o para que seja verdade. Ele foi muito sabotado esse tempo todo, n�o tinha condi��o nenhuma de cumprir o trabalho", disse Cunha. "A sa�da dele da articula��o, se confirmada, � um bom sinal para ele", refor�ou.

Cunha repetiu ser favor�vel a que o PMDB desembarque da base de apoio do governo Dilma, como ele j� fez unilateralmente, e disse ainda defender que o congresso do PMDB, previsto para novembro, seja adiantado para que essa discuss�o seja feita dentro do partido.

Sobre ministros peemedebistas deixarem os cargos, Cunha desconversou e disse que isso acontecer� eventualmente se o PMDB decidir deixar a base.

Reforma ministerial

Sobre o an�ncio do governo hoje, de cortar dez minist�rios, Cunha classificou como um movimento positivo, especialmente em termos de sinaliza��o econ�mica, mas insuficiente.

O presidente da C�mara destacou ser autor de uma PEC que determina n�mero m�ximo de 20 minist�rios, ante os 39 atuais. "Se reduzirem 10, ainda v�o ficar devendo 9 para minha proposta", provocou Cunha. Ele disse esperar que, com a movimenta��o do governo, se impulsione a tramita��o da PEC de sua autoria. "Acho 10 ainda pouco, defendo o n�mero da minha proposta que � 20 no total."

Marta

Cunha disse tamb�m considerar positiva a prov�vel vinda de Marta Suplicy para o seu partido, pois � uma "senadora de boa atua��o", mas ressalvou que ela n�o pode vir com "privil�gios".

"A vinda de qualquer pessoa pra agregar � sempre positiva, desde que venha dentro do ambiente de conviv�ncia, da disputa, da harmonia, para poder ganhar o seu espa�o, e n�o que venha detentora de qualquer prerrogativa ou privil�gio", disse.

Reforma tribut�ria


O presidente da C�mara reiterou que seu objetivo � levar a reforma tribut�ria a vota��o em plen�rio da Casa at� setembro. Segundo ele, a ideia � formular um texto de emenda aglutinativa � PEC de reforma que j� passou em comiss�o especial, o que agilizaria a tramita��o.

Cunha participou de um evento com a Uni�o Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale) na Assembleia Legislativa de S�o Paulo (Alesp). Tamb�m estiveram no evento ao lado de Cunha os senadores tucanos Jos� Serra (SP), Aloysio Nunes (SP) e Antonio Anastasia (MG), al�m do vice-governador M�rcio Fran�a (PSB), que veio representando o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB).


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