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Estado de Minas

Dilma exonera Mozart Vianna, que atuava com Temer na rela��o com parlamentares

Decreto foi publicado no Di�rio Oficial da Uni�o. A demiss�o ocorre logo ap�s vice-presidente deixar a articula��o pol�tica


postado em 25/08/2015 16:01 / atualizado em 25/08/2015 16:38

Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff (PT) exonerou Mozart Vianna de Paiva da subchefia de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Rela��es Institui��es (SRI), que estava sob o comando do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, no papel de articulador pol�tico. De acordo com decreto publicado no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU), a exonera��o ocorreu a pedido de Mozart.

Embora o discurso oficial afirme a perman�ncia de Temer na articula��o pol�tica do governo, agora tratando apenas de "macropol�tica" e "grandes temas" e n�o mais do "pequeno varejo", a sa�da de Mozart � mais um indicativo do real distanciamento de Temer da fun��o. Vianna, que j� foi secret�rio-geral da C�mara, atuava diretamente com Temer na rela��o do Pal�cio do Planalto com o Congresso Nacional.

Temer avisou nesta segunda-feira, 24, � presidente Dilma Rousseff que deixar� a articula��o. Magoado com petistas e sob press�o do PMDB, ele n�o vai mais cuidar da negocia��o de cargos e emendas parlamentares.

O movimento foi interpretado no Pal�cio do Planalto como o primeiro passo para o PMDB sair da alian�a governista, como quer o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (RJ), denunciado pela Procuradoria-Geral da Rep�blica por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro ao Supremo Tribunal Federal (STF). O desembarque do principal partido aliado do PT, por�m, ainda � motivo de diverg�ncia. O PMDB, hoje, tem o controle de sete minist�rios.

Oficialmente, o vice vai agora se dedicar a temas estrat�gicos, como reformas de interesse do Planalto, deixando de lado o dia a dia da articula��o com a C�mara e o Senado, tarefa para a qual tinha sido designado por Dilma em abril.

Temer disse, em entrevista coletiva, que a presidente pediu a ele que ficasse, mas ela mesma reconheceu que "agora estamos numa segunda fase articula��o pol�tica", quando n�o � mais necess�ria a sua ampla atua��o. "Passamos a primeira fase do ajuste fiscal e o governo teve vit�rias necess�rias", justificou, acrescentando que agora vai exercer "uma outra esp�cie de atividade, ainda na coordena��o pol�tica."


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