S�o Paulo, 25 - O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Miguel Rossetto, afirmou nesta ter�a-feira, 25, que a reforma administrativa anunciada ontem pelo governo, que prev� a redu��o de at� dez minist�rios, n�o vai prejudicar as rela��es com a base aliada. Pelo contr�rio. Segundo ele, a ideia � dar mais efici�ncia para o governo.
"(A reforma) oferece ao Pa�s maior capacidade de trabalho e efici�ncia administrativa. Queremos qualificar as pol�ticas p�blicas e ter uma estrutura austera de governo. N�o existe governo m�nimo ou m�ximo, existe governo necess�rio, austero e eficiente", afirmou ap�s participar de reuni�o na sede da For�a Sindical, em S�o Paulo. Ele acrescentou que partidos e lideran�as pol�ticas v�o participar dessas discuss�es e a que expectativa � positiva.
Questionado sobre se a sua pr�pria pasta seria uma das que podem ser eliminadas, como noticiou ontem o Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, com base em fontes do governo, Rossetto refor�ou que "n�o h� discuss�o neste momento sobre quais minist�rios ser�o eliminados". "Todos os minist�rios est�o sob avalia��o, o que � positivo", afirmou.
Em rela��o �s declara��es feitas ontem pela presidente Dilma Rousseff, de que o governo pode ter demorado em reconhecer a extens�o da crise econ�mica, o ministro disse que a afirma��o foi mal interpretada.
"O que ela disse � que estamos vendo agora o tamanho da instabilidade da economia internacional, a instabilidade da China. S�o coisas que come�aram no segundo semestre do ano passado e foram se acumulando. O que ela disse � que era pouco esperado que o petr�leo sa�sse de US$ 100 para US$ 45 o barril", contemporizou.
Rossetto afirmou ainda que o governo est� acompanhando a situa��o e tomando todas as medidas para proteger a economia brasileira. Nesse sentido, salientou a implementa��o do f�rum sobre previd�ncia, emprego e renda, prevista para o dia 2 de setembro. Al�m das centrais sindicais, tamb�m devem participar entidades empresariais.
"N�s vamos discutir pol�ticas p�blicas para incentivar a gera��o de empregos e preservar a Previd�ncia, que � um patrim�nio dos trabalhadores".