
A Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp) divulgou nota nessa quarta-feira com cr�ticas � condu��o da pol�tica econ�mica pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
"Levy n�o v� problema em terminar o ano com 1,5 milh�o de empregos a menos", diz o trecho mais duro da nota. A Fiesp � presidida por Paulo Skaf, filiado ao PMDB e muito pr�ximo do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer.
O texto cita a turbul�ncia na economia da China e elogia medidas tomadas pelo governo daquele pa�s. Em seguida, usa o exemplo chin�s para criticar a atual gest�o do Brasil.
"No Brasil, vimos o oposto. Enquanto o PIB dever� encolher 3% no ano, a pol�tica econ�mica se baseia em aumento da taxa de juros, redu��o do cr�dito e aumento de impostos, ou seja, a��es que tendem a ampliar os efeitos negativos da crise. N�o h� nenhum est�mulo � retomada da economia", afirma Skaf, que assina a nota.
"Na semana passada, em reuni�o com l�deres de diversos setores produtivos, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu o aumento de impostos da contribui��o da previd�ncia, mesmo alertado de que a medida provocar� mais desemprego. Pelo visto, para o ministro, terminar o ano com fechamento negativo de 1,5 milh�o de empregos a menos parece n�o ser um problema", conclui a nota.
Nesta quinta-feira, � noite, Temer tem presen�a confirmada em um jantar oferecido pela Fiesp, na capital paulista. O vice-presidente tem procurado manter agendas com o setor produtivo desde o in�cio da atual crise pol�tica.
Temer formalizou na �ltima segunda-feira sua sa�da da fun��o de articulador pol�tico do governo Dilma. A decis�o foi tomada ap�s alguns desentendimentos de Temer e do PMDB com Levy e a equipe econ�mica. Antes do jantar, o vice cumpre outras agendas relativas ao cargo dele em S�o Paulo.