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Estado de Minas

Presidente do PT-SP diz ser contra apoio a manifesto por afastamento de Cunha


postado em 27/08/2015 17:49

S�o Paulo, 27 - O presidente do Diret�rio Estadual do PT de S�o Paulo, Em�dio de Souza, disse nesta quinta-feira, 27, na capital paulista, ser contra a posi��o de deputados federais do partido que decidiram subscrever um manifesto que pede o afastamento do presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do comando da Casa.

Dos 35 deputados que assinaram o documento, 18 s�o da legenda. "Sou contra o PT endossar esse tipo de coisa. N�o podemos condenar algu�m por ind�cios, seria um discurso contradit�rio, ter�amos de condenar os nossos por ind�cios tamb�m", disse, ao deixar um hotel onde l�deres se re�nem para discutir a organiza��o da sigla.

"O Eduardo Cunha tem direito de defesa. Mas foi uma minoria, n�o acredito que isso prospere nem vire maioria (dentro da bancada petista)", afirmou, ao lembrar que a agremia��o tem 63 deputados federais. Em�dio afirmou ainda n�o ser favor�vel, pessoalmente, a pedir a sa�da do presidente da C�mara do comando do Legislativo, mesmo se o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar a den�ncia por suposto envolvimento dele no esquema de corrup��o da Petrobras, enviada pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR).

"Quando ele virar r�u, � outro degrau, mas tamb�m n�o � condena��o", declarou. A posi��o do presidente do Diret�rio Estadual do PT de S�o Paulo diferiu do que foi dito pelo presidente nacional do PT, Rui Falc�o, no domingo, 20. Naquela data, Falc�o afirmou que, caso o STF aceite a den�ncia, a situa��o mudaria e que juristas consultados por ele avaliaram que a Constitui��o exigiria o afastamento de um presidente de Casa legislativa se ele se tornasse r�u. Perguntado se n�o seria um constrangimento ter um presidente da C�mara r�u, Em�dio minimizou o impacto dessa possibilidade. "Constrangimento � algo tipicamente individual."

Dirceu

Ele avaliou que a bancada do PT na C�mara n�o "cochilou" ao permitir que fosse aprovada a convoca��o do ex-deputado e ex-chefe da Casa Civil Jos� Dirceu na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras e afirmou que a situa��o � "muito diferente" de quando se permitiu a convoca��o do diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. "Com o Okamotto, foi uma tentativa de atingir o pr�prio presidente (Lula)."

Em�dio disse ainda que, no caso de Dirceu - preso na Opera��o Lava Jato -, h� suspeitas que recaem sobre ele pessoalmente, em investiga��es que n�o envolvem o partido e que, por isso, em sua avalia��o, n�o houve o cochilo. Na �poca da aprova��o da convoca��o de Okamotto, o presidente Luiz In�cio Lula da Silva ficou particularmente irritado e cobrou os deputados petistas pelo "cochilo".


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