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Estado de Minas

Relator do Or�amento defende sinal a mercado da viabilidade de fechar contas


postado em 28/08/2015 20:01

Bras�lia, 28 - A tr�s dias de receber do governo o projeto de Lei do Or�amento de 2016, o relator da proposta, deputado Ricardo Barros (PP-PR), reconheceu nesta sexta-feira, 28, em entrevista � reportagem, que uma eventual rejei��o da CPMF pelo Congresso pode reduzir a capacidade de o Pa�s cumprir a meta fiscal do pr�ximo ano, estipulada em 0,7% do PIB. Frisa que pode levar, inclusive, � perda do grau de investimento do Brasil no mercado internacional.

Nas conversas que tem mantido antes de receber a pe�a or�ament�ria, Ricardo Barros disse estar previsto, para o ano que vem, um aumento de despesa de R$ 85 bilh�es e uma queda de arrecada��o de R$ 60 bilh�es. Para cobrir essa conta, o governo tentar�, para o ano que vem, reduzir as despesas discricion�rias e manter o Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) no mesmo patamar de investimento deste ano.

Segundo o deputado, o governo tamb�m espera arrecadar R$ 35 bilh�es com a aprova��o do projeto que permite a regulariza��o de recursos de brasileiros no exterior n�o declarados ao Fisco e outros R$ 72 bilh�es com a nova CPMF. Ainda assim, estima haver um d�ficit de R$ 60 bilh�es para ser resolvido com a venda de ativos da Uni�o e o ajuste em benef�cios sociais.

Para o parlamentar, � preciso que a sociedade - governo, empres�rios e Congresso - coloque na "balan�a" toda a discuss�o sobre o novo tributo, que vir� com o nome de Contribui��o Interfederativa da Sa�de (CIS). "O que custa mais, um ajuste na carga tribut�ria ou a repercuss�o no risco Brasil, que vai afastar investimentos?", indagou.

O relator do Or�amento disse que � preciso dar um sinal para o mercado da viabilidade do governo de fechar as contas p�blicas. "Temos de ter cuidado para n�o haver uma leitura de que n�o temos como fechar as contas. Isso vai pesar na decis�o do Congresso", afirmou. Destacou que, se as contas n�o forem fechadas, o Pa�s ter� de conviver com juros elevados, desvaloriza��o do real e ainda falta de expectativas de investimentos.

"Estou te dando o tamanho do problema. Vamos correr atr�s para tentar resolver", disse o relator, ao ressalvar que as declara��es contr�rias dos presidentes da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), � ado��o do novo imposto podem ter ocorrido porque eles n�o tinham acesso a todas as informa��es da gest�o or�ament�ria do Pa�s.


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