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Estado de Minas

Fora da articula��o, Temer nega apoio a projeto de Dilma para recriar tributo


postado em 29/08/2015 08:19

Bras�lia, 29 - A proposta do governo de recriar a Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF) colocou em lados opostos a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer, menos de uma semana ap�s ele ter deixado a fun��o de articulador pol�tico do governo.

Na contram�o do rumo tomado pela gest�o Dilma, Temer tamb�m prometeu a empres�rios, em jantar anteontem � noite em S�o Paulo, defender no Planalto as mudan�as que o setor julga necess�rias na pol�tica econ�mica. Esses dois movimentos afastam ainda mais o vice, um dos principais l�deres do PMDB, da presidente.

Aborrecido por n�o ter sido avisado sobre o plano, Temer n�o escondeu a contrariedade quando recebeu um telefonema da presidente, na tarde de quinta-feira, pedindo ajuda na articula��o pol�tica para aprovar a volta do tributo do cheque no Congresso.

"N�o � momento de propor aumento de imposto, com a economia em recess�o. Essa proposta n�o passa nem na C�mara nem no Senado", disse Temer, segundo relato da conversa obtido pelo Estado. O vice se negou a colaborar com a nova miss�o. "Se querem levar isso adiante, saibam que o governo tem tudo para perder", disse ele.

Dilma n�o gostou do que ouviu, mas afirmou a Temer que a recria��o da CPMF tinha respaldo de governadores e era importante para tirar as contas p�blicas do quadro deficit�rio, previsto para 2016. Temer ponderou, ent�o, que os governadores podem at� dizer que apoiam, mas, na hora H, n�o mobilizam as bancadas de seus partidos no Congresso.

Diante da insist�ncia da presidente, que se manteve irredut�vel, o vice sugeriu a Dilma que ela fizesse "pessoalmente" os contatos para aprovar a proposta. No in�cio da semana, Temer comunicou � presidente que estava se afastando do "varejo" da articula��o pol�tica e das negocia��es de cargos e emendas.

No Pal�cio do Planalto, um auxiliar de Dilma disse que a conversa entre os dois foi marcada pela rispidez, mas Temer negou. "Foi feito um diagn�stico realista da situa��o", afirmou o vice a amigos.

Temer ficou contrariado por n�o ter sido informado da inten��o do governo de incluir a CPMF na proposta or�ament�ria de 2016. O telefonema de Dilma ocorreu por volta de 16h30, depois que a not�cia j� repercutia na imprensa. O vice estava em S�o Paulo para o jantar na Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp). As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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