Todos os convocados pela Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras para prestar depoimentos nesta segunda-feira na sede da Justi�a Federal, em Curitiba, ficaram em sil�ncio e n�o responderam a nenhuma pergunta dos deputados. Os advogados dos depoentes j� haviam antecipado que os clientes deles ficariam calados. Mesmo assim, a CPI manteve a viagem � capital paranaense.
Segundo o cronograma da CPI, 13 pessoas v�o prestar depoimento � comiss�o e participar de acarea��es at� a pr�xima quinta-feira (3). O primeiro a ficar em sil�ncio diante da CPI foi o ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu, preso na 17ª fase da Lava Jato. O segundo depoente que seria ouvido era o representante no Brasil da empresa italiana Saipem Jo�o Antonio Bernardi Filho, que tamb�m ficou calado.
Depois, ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada, o presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Ot�vio Marques de Azevedo, e o executivo da construtora Elton Negr�o de Azevedo tamb�m n�o responderam a nenhuma pergunta.
A CPI marcou para esta ter�a-feira (1º) o depoimentos de seis pessoas: cinco executivos da Odebrecht, entre eles o presidente da construtora, e o ex-gerente de Projetos da Petrobras Celso Araripe de Oliveira.
Na quarta-feira (2), est�o marcados os depoimentos do publicit�rio Ricardo Hoffmann, ex-vice-presidente da ag�ncia Borghi/Lowe, e do empres�rio Fernando Ant�nio Guimar�es Hourneaux de Moura. Hoffmann � acusado de intermediar contratos fraudulentos de publicidade com o Minist�rio da Sa�de, com a ajuda do ex-deputado federal Andr� Vargas. Moura � apontado pela PF como representante do ex-ministro Jos� Dirceu na Petrobras.
Al�m dos depoimentos, a CPI pretende fazer, na quarta-feira (2), a acarea��o entre o empres�rio Augusto Ribeiro Mendon�a, o ex-diretor de Servi�os da Petrobras Renato Duque e o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto. A quinta-feira (3) foi reservada para mais depoimentos e acarea��es, mas ainda n�o foram divulgados os nomes dos participantes.