
"N�o vou antecipar a reforma administrativa. Tenho at� o final do m�s. Posso falar antes, posso falar durante, mas minha meta � at� o final do m�s", disse.
Para Dilma, a reforma - que prev� cortar pelo menos dez dos 39 minist�rios - ser� importante para melhorar a gest�o p�blica. Segundo a presidente, isso ser� poss�vel porque o governo vai reduzir tamb�m o n�mero de cargos comissionados e tomar v�rias medidas para diminuir o custeio da m�quina p�blica, como gastos com carros usados por servidores p�blicos.
A presidente admitiu, por�m, que a medida n�o vai gerar impacto substancial no corte de despesas, mas defendeu que essa � uma medida importante para ajudar o Pa�s a sair da crise mais rapidamente.
A presidente destacou ainda que j� foram feitos "cortes significativos" para reduzir os gastos, mas que o ajuste fiscal n�o significou o fim dos programas sociais do governo, como o Bolsa Fam�lia e o Minha Casa Minha Vida. "Fizemos esfor�o para manter pol�ticas sociais para Brasil n�o voltar para tr�s", declarou.
A reforma administrativa foi anunciada na semana passada pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. O assunto tem gerado tens�o na Esplanada dos Minist�rios, diante da indefini��o de quais pastas ser�o cortadas.
Em um dos cen�rios estudados, o Banco Central poderia perder o status de minist�rio. Questionada especificamente sobre a situa��o do BC, a presidente n�o quis comentar.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, na semana passada, a presidente n�o detalhou como seria a reforma. "Queremos reduzir secretarias. Queremos reduzir sobreposi��o de �rg�os nesses minist�rios. Tem minist�rio com n�mero de secretarias que foram sendo ampliadas ao longo dos anos. Ent�o, agora, vamos passar todos os minist�rios a limpo. Olhando, justamente a dimens�o", afirmou a presidente.