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Estado de Minas

N�o est� em quest�o o que Dirceu fez pela democracia, diz procurador

Segundo Deltan Dallagnol, R$ 64 milh�es foram lavados pela organiza��o supostamente dirigida pelo ex-ministro


postado em 04/09/2015 17:37 / atualizado em 04/09/2015 18:55

O procurador da Rep�blica Deltan Dallagnol, coordenador da for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato, afirmou nesta sexta-feira, que o envolvimento do ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu em um esquema de corrup��o e lavagem de dinheiro "� mais um cap�tulo de uma hist�ria do uso do poder para fins particulares".

"Jos� Dirceu foi um importante l�der pol�tico brasileiro. Ele representou por muito tempo ideais", afirmou o procurador. "N�o est� em julgamento o que Jos� Dirceu fez pela hist�ria, mas fatos e atos concretos. N�o est� em quest�o o que ele fez pela consolida��o da democracia do nosso Pa�s, mas fatos, provas que evidenciam crimes graves."

Segundo Deltan, R$ 64 milh�es foram lavados pela organiza��o supostamente dirigida por Dirceu, que teria promovido 129 atos de corrup��o ativa, 31 de corrup��o passiva e 674 atos de lavagem de dinheiro entre 2004 e 2011.

O ex-ministro Jos� Dirceu, preso preventivamente desde 3 de agosto pela Lava-Jato, foi denunciado pelo Minist�rio P�blico Federal nesta sexta-feira. Al�m do ex-ministro, tamb�m foram denunciados o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari e outros 15 investigados na Opera��o Pixuleco, desdobramento da Lava-Jato. Todos s�o acusados de organiza��o criminosa, corrup��o e lavagem de dinheiro.

Roberto Marques, o Bob, � apontado como bra�o direito do ex-ministro. Luiz Eduardo de Oliveira e Silva � irm�o e ex-s�cio de Jos� Dirceu na JD Assessoria e Consultoria - empresa pela qual o petista teria recebido propinas do esquema de corrup��o e propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014. Camila Ramos de Oliveira e Silva � filha de Dirceu.

Tamb�m est�o entre os denunciados a arquiteta Daniela Leopoldo e Silva Facchini - que reformou a casa de Dirceu em um condom�nio de luxo em Vinhedo (SP) -, o lobista Fernando Moura, ligado ao PT, seu irm�o Olavo Moura, o delator Milton Pascowitch - piv� da deflagra��o da Pixuleco que levou o ex-ministro � pris�o, seu irm�o Jos� Adolfo Pascowitch, o ex-diretor de Servi�os da Petrobras Renato Duque e o lobista Julio Camargo.

Est�o na lista ainda os executivos Cristiano Kok, Jos� Antunes Sobrinho e Gerson Almada, todos da Engevix, e Julio C�sar Santos, ex-s�cio de Dirceu, em cujo nome est� a casa onde mora a m�e do ex-ministro, em Passa Quatro (MG).

Dirceu � acusado por receber propinas da Petrobras em cinco diferente projetos da Engevix com a estatal. O procurador da Rep�blica Robersson Pozzobon afirmou que a den�ncia aponta que foi Dirceu quem efetivamente apadrinhou Duque, dentro da cota do PT, no esquema de cartel e corrup��o na estatal.


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