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Estado de Minas

Cunha confirma participa��o em jantar de governadores do PMDB


postado em 08/09/2015 13:01 / atualizado em 08/09/2015 13:33

(foto: Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados)
(foto: Alex Ferreira/ C�mara dos Deputados)

O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que ir� ao jantar nesta ter�a-feira, 8, com governadores do PMDB e com o vice-presidente Michel Temer, no Pal�cio do Jaburu, em Bras�lia, apenas como convidado e que desconhece a pauta do encontro. "Fui convidado para participar de um jantar pelo governador (Luiz Fernando) Pez�o (PMDB-RJ) e depois pelo vice-presidente Michel Temer, nem sei qual � a pauta, nem qual � o conte�do da discuss�o, mas claro estarei presente, como sempre vou. Vou ouvir", afirmou.

Oficialmente, o tema do jantar de hoje ser� uma extens�o da reuni�o realizada na quinta-feira pelo governador do Rio para formular uma pol�tica de consenso dos governadores peemedebistas sobre a crise econ�mica e seus efeitos sobre os Executivos estaduais. No entanto, � voz corrente dentro do partido que a crise pol�tica e a tensa rela��o entre PT e PMDB ser� um dos pratos principais do jantar.

Cunha n�o acredita que a conversa de hoje seja para debater rumos do partido. "Eu n�o entendi que � coisa pol�tica de PMDB, entendi que � coisa que tem a ver com pauta Legislativa. Ali n�o tem discuss�o pol�tica interna do PMDB, ate porque se fosse tinha que ter mais gente", afirmou.

O deputado evitou falar sobre a aus�ncia de caciques do PMDB no desfile de 7 de setembro, ontem, em Bras�lia. Al�m de Temer, apenas o titular da Pesca, Helder Barbalho, participou do evento. Os outros cinco ministros do partido n�o compareceram. "Eu n�o falei com nenhum deles, n�o sei as motiva��es, eu j� estava programado de n�o vir."

Pronunciamento

A respeito do pronunciamento da presidente Dilma Rousseff pelo Dia da Independ�ncia, em que ela afirmou que o governo ter� que usar "rem�dios amargos", como cortes de gastos sociais, para resolver o problema do d�ficit p�blico, Cunha afirmou que isso '� �bvio'. Segundo Cunha, o governo ter� que optar em aumentar a d�vida bruta, cortas gastos ou aumentar receitas. "Aumentar receitas pode se dar ou pela melhoria da economia ou pelo aumento de al�quotas ou cria��o de tributos. E como o aumento de al�quotas ou cria��o de tributos � uma situa��o que nem a sociedade nem o empresariado est�o a fim, acho que ela vai ter que partir para o rem�dio amargo que � cortar gastos", explicou. "� uma coisa normal."

O presidente da C�mara minimizou o fato de Dilma ter reconhecido erros do governo e disse que essa cobran�a de um mea culpa � de natureza pol�tica, por conta do processo eleitoral que foi bastante acirrado e por conta de promessas de campanha que n�o foram cumpridas. "Eu me atenho a situa��o real", disse. "Agora se o objetivo � cortar o d�ficit ela vai ter que propor solu��es. N�o ser� o Congresso que vai dar a solu��o do d�ficit do Or�amento, � ela que vai propor", refor�ou.

Cunha comentou ainda a possibilidade de a �rea econ�mica recorrer � eleva��o das al�quotas de tributos que n�o precisam de aprova��o do Congresso Nacional, como Cide, IPI e IOF, para tentar reduzir o rombo no Or�amento da Uni�o e disse que isso precisa ser mais bem estudado, pois pode ter impactos em alguns setores. "O governo j� fez isso em 2015, aumentou PIS e Cofins sobre receita financeira por decreto, j� vem fazendo essa pr�tica, que tamb�m n�o � saud�vel", avaliou.

Para o deputado, um eventual aumento na Cide, por exemplo, certamente ter� um impacto na infla��o. "Se o governo est� tentando controlar a infla��o, que j� est� alta, pode ser um tiro no p� (o aumento da Cide). Eu n�o faria isso", afirmou.


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