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Estado de Minas

Ricardo Barros: governo precisa de habilidade ao falar de aumento de impostos


postado em 08/09/2015 21:37

Bras�lia, 08 - O relator-geral do Or�amento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse nesta ter�a-feira, 8, que o governo precisa ter mais habilidade ao falar de aumento de impostos, pois as �ltimas declara��es, como a possibilidade de retorno da CPMF, t�m sido derrubadas antes mesmo de serem efetivamente apresentadas.

"O governo precisa ter mais habilidade em sondar as perspectivas como eu estou sendo cuidados em falar de cortes", afirmou. "Espero que o governo nas pr�ximas prospec��es de solu��es fa�a de forma mais h�bil para que a ideia n�o seja imediatamente bombardeada." Barros comentou ainda a possibilidade cogitada hoje pelo ministro da fazenda, Joaquim Levy, de aumentar a al�quota do Imposto de renda, e afirmou que a decis�o de aumentar impostos pode at� gerar um debate recorrente o debate, mas que pode n�o se viabilizar na pr�tica.

"Se o governo quer efetividade, se quer dar ao mercado um sinal r�pido, ele deve operar com IPI, CIDE, o que est� sob seu controle", afirmou. "Se ele quer uma negocia��o com o Congresso o debate est� iniciado, mas eu como relator n�o quero opinar sobre receitas porque as receitas n�o dependem do relat�rio, dependem de C�mara e Senado para ser aprovado", completou.

Segundo o relator, antes de falar sobre as sugest�es de cortes que podem constar no relat�rio, � preciso negociar com os l�deres da C�mara e do Senado. "Estou aguardando o relat�rio da consultoria que pedi detalhamento e n�o vou indicar cortes sem negocia��o com os membros da Comiss�o e com os lideres, porque eu preciso aprovar meu relat�rio", afirmou. "Vamos demorar algum tempo para avaliar cada detalhe de redu��o de despesas. Mesmo os cortes podem n�o ser aprovados pelo Congresso."

Barros disse que seu trabalho � fazer um relat�rio que satisfa�a a maioria. "Estou estudando para propor um or�amento equilibrado que eu acho que e o melhor para o Brasil", afirmou. Segundo ele, a inten��o � que o Or�amento seja aprovado com super�vit. "E de prefer�ncia com os 0,7% do PIB que o mercado deseja para que n�o percamos o grau de investimento", afirmou.

Apesar de n�o defender abertamente o aumento de impostos, Barros disse que a sociedade brasileira precisa debater e refletir sobre qual preju�zo ser� maior para o setor produtivo. "O que � mais grave para o setor produtivo e para o governo: perder o grau de investimento ou uma pequena eleva��o de imposto?. Essa � a decis�o que a sociedade vai ter que tomar", completou.


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