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Estado de Minas

Moro deve decidir sobre den�ncia contra Dirceu entre hoje e amanh�


postado em 10/09/2015 14:07 / atualizado em 10/09/2015 14:29

 O juiz federal S�rgio Moro, titular da 13ª Vara Federal em Curitiba - onde est�o os autos em primeira inst�ncia da Opera��o Lava-Jato -, deve aceitar a primeira den�ncia criminal contra o ex-ministro e ex-presidente nacional do PT Jos� Dirceu por corrup��o, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa, entre esta quinta-feira, 10, e sexta-feira, 11.

Contratos de falsas consultorias com empreiteiras do cartel acusado de fraudar obras na Petrobras, incompatibilidade patrimonial, aquisi��es e reformas de im�veis suspeitas, notas, liga��es, visitas, trocas de mensagens e confiss�es de pelo menos cinco r�us formam o arcabou�o de provas que servir�o para o julgamento na Justi�a Federal .

 

Dirceu ocupou a sala ao lado do gabinete presidencial entre 2003 e 2005, quando saiu do governo alvo das den�ncias do mensal�o. Dez anos ap�s, o Minist�rio P�blico Federal agora aponta que mensal�o e o esquema alvo da Lava Jato no Petrobras s�o a mesma coisa.

Al�m de Dirceu - ex-presidente do PT entre 1995 e 2002 -, outras figuras do partido devem ir ao banco dos r�us, como o ex-tesoureiro petista Jo�o Vaccari Neto e o lobista Fernando de Moura. A den�ncia do MPF relaciona 17 nomes.

O ex-ministro da Casa Civil � apontado como um dos l�deres de um dos n�cleos pol�ticos alvos da Lava Jato ligado ao PT. Pelo esquema, o partido da presidente Dilma Rousseff, com os aliados PMDB e PP, fatiaram cargos na Petrobras e sistematizaram, em conluio com empreiteiras que se cartelizaram, um esquema de arrecada��o de 1% a 3% em propina, em troca de contrato dirigidos e superfaturados.

O esquema, que teve sua g�nese na Petrobras - maior caixa de investimentos do governo federal -, teria sido sistematizado em outras �reas, como setor de comunica��o e publicidade, Minist�rio do Planejamento, Minist�rio da Sa�de, Eletrobr�s, Caixa Econ�mica Federal, entre outros.

O criminalista Roberto Podval, que defende o ex-ministro Jos� Dirceu, disse que vai aguardar intima��o da Justi�a Federal para apresentar seus argumentos. "O que posso dizer � que est� comprovado que o Milton (Pascowitch, delator) enriqueceu �s custas de Dirceu, usando o nome de Dirceu", afirmou Podval, que tamb�m representa o irm�o e a filha de Dirceu. Ele disse que a defesa ter� dez dias para entregar a resposta ao juiz S�rgio Moro. "No momento certo vamos � Justi�a esclarecer tudo."

O advogado Luiz Fl�vio Borges D'Urso, que defende Jo�o Vaccari Neto, afirmou que o ex-tesoureiro do PT 'jamais arrecadou propinas'. "Ainda n�o tivemos acesso � integra da den�ncia, mas pelas not�cias veiculadas verifica-se que, mais uma vez, temos uma den�ncia baseada exclusivamente em dela��o premiada sem que haja qualquer prova a corroborar tal dela��o." D'Urso � taxativo. "O sr. Vaccari jamais recebeu qualquer doa��o ilegal. Todas as doa��es foram realizadas ao PT, depositadas na conta banc�ria e prestado contas �s autoridades. Tudo absolutamente legal."


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