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Estado de Minas

Ap�s rebaixamento, Dilma e Mercadante atuam na articula��o

A interven��o da presidente ocorre num momento em que lideran�as da base aliada, pressionadas por um cen�rio de instabilidade pol�tica e econ�mica, buscam argumentos para tentar defender o governo


postado em 11/09/2015 08:01 / atualizado em 11/09/2015 11:23

(foto: José Cruz/ Agência Brasil)
(foto: Jos� Cruz/ Ag�ncia Brasil)

 Poucas horas depois de o Brasil perder o grau de investimento, esp�cie de selo de bom pagador, da ag�ncia de risco Standard & Poor’s, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, entraram em campo com as lideran�as da base no Congresso numa tentativa de dirimir os impactos do an�ncio na governabilidade.

Dilma telefonou para o presidente do Senado, Renan Calheiros, e para lideran�as da Casa j� na noite de quarta-feira, momentos depois da divulga��o do rebaixamento, para unificar o discurso em defesa do governo. "Dilma vai fazer uma opera��o forte na base para deix�-la coesa. O governo vai agir, n�o tenha d�vida", ressaltou o l�der do governo no Senado, Delc�dio Amaral (PT-MS). "Ela ligou para chamar a aten��o da import�ncia da reuni�o de coordena��o", despistou o l�der do governo no Congresso, senador Jos� Pimentel (PT-CE). Al�m dele, Dilma tamb�m procurou o l�der da bancada do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE). Nas liga��es, a petista orientou que os pronunciamentos deveriam mostrar que o resultado apresentado pela ag�ncia de risco era preocupante, mas que ainda h� solu��es para serem implementadas.

Outra recomenda��o foi colocar em segundo plano ataques � ag�ncia. Gestos nesse sentido chegaram a ser ensaiados pelo pr�prio senador Delc�dio que, minutos ap�s o an�ncio de rebaixamento, lembrou que a ag�ncia errou especialmente na crise de 2008 em rela��o aos Estados Unidos.

Articuladora

A a��o surpreendeu parlamentares e revelou, na pr�tica, a ado��o de uma nova postura da petista de conduzir pessoalmente a articula��o pol�tica do governo. Tal fun��o at� o m�s passado estava nas m�os do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB).

Em uma outra linha de a��o para tentar garantir sustenta��o no Congresso, o ministro Aloizio Mercadante se reuniu ontem no Pal�cio do Planalto com lideran�as do PP e do PR da C�mara para "resolver as pend�ncias" relacionadas � distribui��o de cargos do segundo e terceiro escal�es e � libera��o de emendas parlamentares das duas bancadas. Somadas, as duas legendas t�m 73 deputados e ocupam, respectivamente, os minist�rios da Integra��o Nacional e dos Transportes. O encontro n�o constou na agenda oficial do ministro at� o fim do dia. Integrantes dos dois partidos se queixam da falta de celeridade na distribui��o dos espa�os do governo federal. "Foi uma conversa ampla. � um momento de tens�o, mas a tend�ncia � de distensionar", ressaltou o l�der do PP, deputado Eduardo da Fonte (PE).

A interven��o da presidente Dilma ocorre num momento em que lideran�as da base aliada, pressionadas por um cen�rio de instabilidade pol�tica e econ�mica, buscam argumentos para tentar defender o governo em p�blico.

Pedido


Na ter�a-feira, 8, a presidente havia se reunido com o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, a quem pediu que a sigla reintegre a base. A bancada tem 13 deputados. O partido chegou a dar sustenta��o ao primeiro governo Dilma. Everaldo foi advers�rio de Dilma na disputa pela Presid�ncia da Rep�blica no ano passado e estava mais ligado ao outro candidato, o senador A�cio Neves (PSDB-MG).

Tamb�m participaram da reuni�o o assessor especial da presidente, Giles Azevedo, e o l�der do PSC na C�mara, Andr� Moura (SE). "Ela pediu para a gente se reaproximar do governo, para voltar a fazer parte base. J� fomos base no primeiro governo. Ela pediu para ajudar na C�mara, principalmente", afirmou o l�der, que negou reaproxima��o.


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