Bras�lia, 15 - Em dela��o premiada, o dono da UTC, Ricardo Pessoa, relatou uma reuni�o com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, na qual foram acertadas doa��es para a campanha do ent�o candidato ao governo paulista em 2010. Pessoa tamb�m relatou ter acertado com o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) doa��o para a campanha ao Senado daquele ano no valor de R$ 500 mil, sendo R$ 300 mil feitos por repasses oficiais e R$ 200 mil em dinheiro.
Segundo o empreiteiro, o atual ministro presenciou um acerto com o ent�o coordenador da campanha petista e hoje presidente do diret�rio estadual do PT, Emidio de Souza, no qual ficou acordado que R$ 250 mil seriam repassados em doa��o oficial � campanha e outros R$ 250 mil seriam dados em esp�cie, tendo sa�do do caixa 2 da empreiteira. Tamb�m estava presente o presidente da Constran - que foi comprada pela UTC -, Jo�o Santana.
Em nota, Mercadante disse desconhecer o teor da dela��o de Pessoa. O ministro confirmou um �nico encontro com Pessoa, em sua casa, em S�o Paulo, por solicita��o do empreiteiro, quando era pr�-candidato ao governo do Estado. E confirmou estar acompanhado por Emidio, mas disse que n�o houve "qualquer discuss�o de valores, tampouco solicita��o de recursos de caixa 2 por parte do coordenador de campanha".
Por telefone, Emidio de Souza classificou como "completamente estapaf�rdia" a afirma��o de Pessoa. "A contribui��o de campanha foi feita de forma oficial e est� declarada na Justi�a Eleitoral."
Senador. Sobre o tucano, Pessoa disse que o encontro para acertar o pagamento foi no escrit�rio pol�tico do senador, na Avenida 9 de Julho, em S�o Paulo. Segundo ele, tamb�m estava na reuni�o Jo�o Santana, da Constran.
Pessoa disse n�o se recordar sobre como foi a entrega dos valores, "sabendo apenas que o dinheiro utilizado � proveniente do caixa 2 da UTC e que teve participa��o do escrit�rio de advocacia de Roberto Trombeta".
Por meio de assessoria, Aloysio Nunes nega o recebimento de dinheiro de caixa 2 e diz que procurou apenas o presidente da Constran, Jo�o Santana, para solicita��es de doa��o "nos termos da lei eleitoral".
Os pedidos de investiga��o feitos pela Procuradoria-Geral da Rep�blica sobre o tucano e o ministro est�o apartados das apura��es da Opera��o Lava Jato. O entendimento dos procuradores � de que a investiga��o recai sobre uso de dinheiro de caixa 2, com suposta pr�tica de crime eleitoral, sem rela��o com os contratos da Petrobr�s.
As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.
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Empreiteiro relata acerto de caixa 2 com Mercadante e Aloysio
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