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Estado de Minas

UTC n�o se construiu sobre atos il�citos, diz Ricardo Pessoa


postado em 15/09/2015 15:49

Bras�lia, 15 - O dono da UTC, Ricardo Pessoa, realizou nesta ter�a-feira, 15, uma apresenta��o sobre a hist�ria da empreiteira, em depoimento � CPI da Petrobras na C�mara dos Deputados. A defesa do empres�rio, delator da Opera��o Lava Jato, havia pedido para que a participa��o dele ocorresse em sess�o fechada, mas o presidente da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), optou por manter a audi�ncia p�blica.

O executivo citou que a UTC faz parte do cons�rcio da linha 6 do Metr� de S�o Paulo e do cons�rcio que administra o Aeroporto de Viracopos. "Muitas not�cias tratam a UTC como uma empresa desconhecida, como se tiv�ssemos surgido de uma hora para outra. Isso � falta de informa��o. Estamos h� 40 anos no setor de petr�leo e g�s, presente em dez das 11 refinarias do Brasil", afirmou. "A UTC n�o se construiu sobre atos il�citos. As pessoas que trabalham na UTC s�o honestas e n�o t�m responsabilidade sobre meus atos", completou.

Pessoa disse que colaborou espontaneamente com as autoridades na dela��o premiada no �mbito da Opera��o Lava Jato e disse n�o querer protagonizar "um papel de her�i". O empres�rio alegou que "aceitou o jogo" por receito de que empresa ficasse de fora dos contratos da Petrobras. "Os n�meros apresentados pelos investigadores mostram a dimens�o que o esquema (de corrup��o) na Petrobras alcan�ou", disse. "O medo iguala a v�tima ao algoz", completou.

O empres�rio voltou a admitir que escolheu "o caminho errado". "O problema n�o � a Petrobras, o problema s�o as pessoas. Esse epis�dio � uma distor��o que envergonha a todos e a mim em particular", alegou. Ainda assim, Pessoa adiantou que se manter� em sil�ncio durante toda a sess�o da CPI. "Se eu falar sobre temas sigilosos, coloco em risco a minha dela��o. Por isso, todas as perguntas, adotarei o sil�ncio que a Constitui��o me assegura", completou.

Mesmo diante da possibilidade, levantada pelo presidente da CPI, de transformar a sess�o em uma reuni�o fechada, o empres�rio manteve a inten��o de permanecer calado.


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