
Um dia ap�s dizer que o Congresso vai colaborar com qualquer sa�da para a crise do Pa�s, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), adotou nesta quarta-feira, 16, um tom mais cauteloso e disse que n�o tinha a "temperatura exata" se houve um aumento da resist�ncia do Legislativo em aumentar impostos. Na ter�a-feira, 15, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que a nova CPMF n�o ser� aprovada este ano.
"H� uma resist�ncia hist�rica do Congresso Nacional a elevar a carga tribut�ria e a criar impostos", disse Renan, que recebe nesta manh� em seu gabinete um cr�tico das medidas anunciadas pelo governo na segunda-feira, 14, o presidente da Federa��o das Ind�strias de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (PMDB-SP).
Renan disse que as pessoas preferem que se fa�a um corte profundo de gastos a aumentar a carga tribut�ria e � isso, sobretudo, que ele tem recomendado. Segundo o peemedebista, o Congresso tem a obriga��o de debater as propostas, mas reafirmou que o aumento de impostos ter� que ser uma consequ�ncia do corte e do ajuste.
"Mas n�s n�o temos, do ponto de vista do Congresso, como predizer o que vai acontecer, se a situa��o melhorou ou agravou, lembrando que nunca � f�cil aumentar imposto. � sempre uma tarefa dif�cil", disse. Skaf, que n�o falou com a imprensa na chegada ao encontro, deve se pronunciar depois.