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Estado de Minas

K�tia Abreu se fortalece para ocupar Casa Civil


postado em 17/09/2015 08:19 / atualizado em 17/09/2015 10:23

(foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil)
(foto: Ant�nio Cruz/ Ag�ncia Brasil)

Diante das resist�ncias para aprovar o pacote fiscal, a presidente Dilma Rousseff vai mexer no "n�cleo duro" do governo e refor�ar a articula��o pol�tica com o Congresso. A estrat�gia prev� o fortalecimento da Secretaria-Geral da Presid�ncia, que hoje cuida dos movimentos sociais, e a volta de Ricardo Berzoini, atual ministro das Comunica��es, para fazer a "ponte" entre o Pal�cio do Planalto e o Congresso.

Interlocutores de Dilma disseram � reportagem que ela est� sendo cada vez mais pressionada pelo PMDB e mesmo pelo PT a substituir Aloizio Mercadante (PT) na Casa Civil. Apesar de ser o homem de confian�a de Dilma, Mercadante coleciona atritos no Senado e na C�mara.

Em conversas reservadas, o nome que voltou a ser citado para a Casa Civil � o da ministra da Agricultura, Katia Abreu (PMDB). Dilma, por�m, ainda n�o bateu o martelo sobre essa troca.

Preocupado com os desdobramentos da crise, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva vai desembarcar nesta quinta-feira, 17, em Bras�lia e, mais uma vez, aconselhar� Dilma a convocar o titular da Defesa, Jaques Wagner (PT), para a Casa Civil.

Governadores

Na segunda-feira, governadores da base aliada que se reuniram com a presidente pediram mudan�as urgentes na articula��o pol�tica do governo com o Congresso. Alegaram que, diante do agravamento da crise pol�tica e econ�mica, Dilma n�o aprovar� as medidas para reequilibrar as contas p�blicas se n�o mexer no cora��o do governo.

A maior cobran�a partiu dos governadores Ti�o Viana (AC) e Wellington Dias (PI), ambos do PT. Mais tarde, pelo menos dois parlamentares do PT com express�o no Congresso chegaram a dizer a Dilma que, se ela n�o fizer alguma coisa, seu mandato corre s�rio risco.

A avalia��o do Planalto � de que a mudan�a no n�cleo do governo n�o � suficiente para aprovar rem�dios amargos, como uma nova vers�o da Contribui��o Provis�ria sobre Movimenta��o Financeira (CPMF) ou o congelamento do reajuste salarial do funcionalismo, mas pode ajudar nas negocia��es.

Tr�nsito


Berzoini j� foi ministro-chefe da Secretaria de Rela��es Institucionais (SRI), no primeiro mandato de Dilma. Ex-presidente do PT, ex-deputado e com bom tr�nsito com o Congresso, ele trabalhar� com o assessor especial da Presid�ncia, Giles Azevedo.

O modelo da reforma administrativa ainda n�o est� fechado, mas Dilma j� anunciou que cortar� dez dos 39 minist�rios, com uma economia estimada em R$ 200 milh�es. Uma das ideias � que a articula��o pol�tica seja transferida para a Secretaria-Geral da Presid�ncia, com Berzoini � frente da pasta. Hoje, a Secretaria-Geral � dirigida pelo ministro Miguel Rossetto.

A verba de publicidade sair� da Secretaria de Comunica��o Social (Secom) e migrar� para a Secretaria-Geral. Se Berzoini n�o for para a pasta, o ministro-chefe da Secom, Edinho Silva, pode ser deslocado para l�. Nesse xadrez, Dilma ainda avalia se a SRI ser� extinta ou se ficar� sob o guarda-chuva da Secretaria-Geral.

Os minist�rios de Previd�ncia e Trabalho devem ser juntados. O plano � unir, ainda, as pastas de Agricultura e Pesca, al�m de Desenvolvimento Social com Desenvolvimento Agr�rio.


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