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Estado de Minas

Opera��o Lava-Jato prende lobista ligado ao PMDB e dono de empreiteira

Na 19� fase apelidada de "Nessun Dorma", foram presos um dos donos da Engevix e o operador Jo�o Augusto Henriques. Objetivo estender investiga��es sobre n�cleos de Dirceu, Zelada e Othon


postado em 21/09/2015 07:50 / atualizado em 21/09/2015 10:14

A Pol�cia Federal deflagrou na manh� desta segunda-feira a 19ª fase da Opera��o Lava-Jato – a maior a��o de combate � corrup��o da hist�ria recente do Brasil – apelidada de “Nessun Dorma”. Os policiais prenderam o lobista ligado ao PMDB Jo�o Augusto Henriques e um dos tr�s donos da empreiteira Engevix, Jos� Antunes Sobrinho.

S�o cumpridos 11 mandados ligados a irregularidades envolvendo pessoas ligadas aos n�cleos de apura��o do ex-ministro Jos� Dirceu, do ex-diretor de Internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada e do ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro, todos presos em etapas anteriores.

Henriques foi preso temporariamente – por cinco dias – no Rio de Janeiro. Ele admitiu em conversa gravada em 2013 que pagava propinas para pol�ticos do PMDB a partir de contratos com irregularidades na Petrobras. Ele chegou a dizer que, de um neg�cio de US$ 800 milh�es com a empreiteira Odebrecht, US$ 8 milh�es foram parar nas m�os do ent�o tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto, nas elei��es de 2010, quando a presidente Dilma Rousseff foi eleita pela primeira vez.

Jos� Antunes Sobrinho foi preso preventivamente. Ele � suspeito de pagar R$ 140 milh�es em propinas na Eletronuclear para uma empresa de Othon Pinheiro, a Aratec. Ele � um dos tr�s donos da Engevix – al�m de Cristinano Kok e G�rson Almada, este �ltimo em pris�o domiciliar.

Tr�s cidades

Na “Nessun Dorma”, os policiais federais cumprem sete mandados de pris�o, um de pris�o preventiva, um de pris�o tempor�ria por cinco dias e dois de condu��o coercitiva, quando o investigado � levado para prestar um depoimento e liberado. Os agentes e delegados cumprem as ordens do juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, S�rgio Moro, nas cidades de S�o Paulo, Rio de Janeiro e Florian�polis.

A investiga��o � um avan�o das apura��es das fases em que se investigaram os grupos ligados a Dirceu, Zelada e Othon. A pris�o preventiva e a busca s�o ligadas a um executivo investigado nas fases 16ª e 17ª – que investigaram Othon e Dirceu. Para a PF, ele pagou propinas a agentes p�blicos e investigados nessas duas etapas.

No n�cleo ligado ao ex-diretor de Internacional Jorge Zelada, apuram-se pessoas e empreiteiras. Segundo a PF, h� suspeita que elas pagaram agentes p�blicos e pol�ticos no exterior. Zelada j� teve 10 milh�es de euros confiscados no Principado de M�naco pela Justi�a daquele pa�s. Uma das empresas sediadas no Brasil recebeu cerca de R$ 20 milh�es entre 2007 e 2013 de empreiteiras j� investigadas na opera��o Lava-Jato por favorecimento em contratos com a Petrobras e pagamento de propinas.

Todos os presos ser�o levados para a carceragem da Pol�cia Federal em Curitiba.


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