Reforma administrativa � tema de reuni�o entre Dilma e Pez�o no Planalto

Rio, 21 - A reforma administrativa foi o tema central da reuni�o da presidente Dilma Rousseff com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pez�o (PMDB), no in�cio da tarde desta segunda-feira, 21, no Pal�cio do Planalto. Um dos governadores mais pr�ximos de Dilma, Pez�o foi chamado pela presidente na noite de domingo, 20, e embarcou nesta manh� para Bras�lia. A presidente quis ouvir a opini�o do aliado para o plano de reforma que pretende apresentar nos pr�ximos dias e tamb�m conta com o fato de Pez�o ter boa interlocu��o com os diferentes l�deres do PMDB.

Esta � a terceira vez que o governador vai a Bras�lia em uma semana. Na segunda-feira passada, 14, ele esteve na reuni�o da presidente com 19 governadores e, dois dias depois, reuniu-se com outros sete chefes dos Executivos estaduais para articular a mobiliza��o no Congresso pela aprova��o da nova CPMF e o aumento da al�quota de 0,2%, proposto pelo governo, para 0,38%, com divis�o entre os entes federativos. Na quarta-feira, 16, Pez�o tamb�m teve audi�ncia com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, com quem discutiu o rombo da previd�ncia do Estado.

O governador do Rio tem insistido na necessidade de uma reforma previdenci�ria para aliviar os caixas estaduais. Na quarta-feira, o governador tamb�m foi ao Congresso, onde viu de perto a resist�ncia � aprova��o da CPMF. "A CPMF tem muita resist�ncia da popula��o, de todos. Mas a gente n�o pode deixar de conversar e o canal correto � o Congresso", disse Pez�o na sexta-feira, 18.

Segundo Pez�o, uma das propostas em discuss�o � que, no caso de aprova��o da CPMF com al�quota de 0,38%, Estados e munic�pios, que ficariam com 0,18%, possam optar entre usar os recursos em sa�de ou previd�ncia. A Uni�o usar� exclusivamente no pagamento de aposentadorias e pens�es, como est� previsto na proposta divulgada pelo governo na semana passada.

O governador disse que o governo deveria ter encaminhado uma reforma nas regras da previd�ncia ao Congresso antes da recria��o da CPMF. "Eu mandaria antes uma reforma da previd�ncia p�blica, n�o tem como os Estados arcarem com o custo como est�. Precisamos de uma lei federal", afirmou. "A conta n�o fecha, temos que achar uma solu��o. Se n�o for CPMF, que se crie outro recurso."