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Estado de Minas

Dilma deve esperar aprecia��o de vetos para definir reforma ministerial


postado em 29/09/2015 17:07

Bras�lia, 29 - A presidente Dilma Rousseff deve segurar o an�ncio da reforma ministerial ao menos at� quinta-feira, 01, para evitar rebeli�o da base governista na sess�o do Congresso em que ser�o apreciados vetos importantes como o do reajuste dos servidores do Judici�rio. A sess�o est� prevista para ocorrer no final da manh� desta quarta-feira, 30.

Na manh� desta ter�a-feira, 29, a preocupa��o do governo com rela��o aos vetos dominou a reuni�o entre os ministros respons�veis pela articula��o pol�tica, Ricardo Berzoini (Comunica��es) e Eliseu Padilha (Avia��o Civil), e os l�deres de partidos da base governista, no Pal�cio do Planalto.

Apesar de saber que a vota��o ser� apertada, os aliados de Dilma acreditam que os vetos ser�o mantidos. O que mais preocupa o Planalto � aquele que barra o reajuste m�dio de 58% aos servidores do Judici�rio. A medida pode gerar um impacto de R$ 36,2 bilh�es aos cofres p�blicos at� 2019, segundo contas do governo. Desde a semana passada, ministros e l�deres t�m feito contas para tentar calcular o n�mero de votos que devem ter em cada bancada.

Questionado sobre a reforma ministerial, Berzoini disse aos l�deres que � a presidente Dilma quem est� cuidando pessoalmente do assunto e que n�o h� uma data certa para o an�ncio, apesar de a expectativa ser at� o final desta semana.

Em agosto, Dilma havia anunciado que a dan�a das cadeiras seria definida em setembro. No entanto, as negocia��es com o PMDB, maior partido do Congresso e legenda dos presidentes Renan Calheiros (AL), do Senado, e Eduardo Cunha (RJ), da C�mara, travaram.

Inicialmente, foram oferecidos � bancada peemedebista da C�mara o Minist�rio da Sa�de e uma nova pasta de Infraestrutura, fruto da fus�o dos minist�rios peemedebistas da Avia��o Civil, ocupado hoje por Padilha, e dos Portos, comandado por Edinho Ara�jo.

No entanto, Michel Temer, vice-presidente da Rep�blica e presidente nacional do PMDB, resistiu em desalojar Padilha e Dilma desistiu de fundir os minist�rios. No �ltimo desenho feito no Planalto, a bancada do PMDB na C�mara ficaria com Sa�de e Portos. H�lder Barbalho, atual ministro da Pesca, ficaria na Avia��o Civil, j� que seu minist�rio deve ser extinto, e Padilha iria para o comando da Infraero. O ex-presidente da C�mara Henrique Eduardo Alves permaneceria no cargo e o Senado manteria seus indicados K�tia Abreu (Agricultura) e Eduardo Braga (Minas e Energia).

Para um dos l�deres presentes na reuni�o desta manh�, o Pal�cio resolveu adotar a estrat�gia de vencer uma etapa de cada vez e, por isso, segurou novamente a reforma ministerial.

Lei eleitoral

Berzoini disse aos l�deres tamb�m que uma edi��o extraordin�ria do Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) deve ser publicada ainda nesta ter�a-feira com a san��o da reforma eleitoral aprovada pelo Congresso. O financiamento privado de campanha e a impress�o dos votos pelas urnas eletr�nicas devem ser os �nicos itens vetados pela presidente Dilma Rousseff. De acordo com os l�deres, o governo informou que a impress�o de votos representaria um gasto de R$ 1,8 bilh�o ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Favor�vel ao financiamento privado de campanha, Cunha reuniu-se com Renan nesta manh� para discutir uma sa�da que garanta que empresas tamb�m possam fazer doa��es. Antes mesmo de ser vetada, a pr�tica foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

No encontro, eles combinaram que o Senado votar� a Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) que est� parada na Casa desde agosto. A ideia � votar os dois turnos em um �nico dia at� o final desta semana, data limite para que as regras valham j� nas elei��es municipais de 2016.

Outro ponto abordado na reuni�o foi a quest�o de ordem apresentada na semana passada por PT e PC do B para tentar protelar o in�cio de um eventual processo de impeachment de Dilma. O l�der do governo, Jos� Guimar�es (PT-CE), aguardar� a manifesta��o de Eduardo Cunha para tra�ar sua estrat�gia de atua��o.

Ap�s a reuni�o, alguns l�deres seguiram para a resid�ncia oficial do presidente da C�mara para um almo�o de comemora��o ao anivers�rio de Cunha, que nesta ter�a-feira completa 57 anos.

Na noite de ontem, Cunha j� havia festejado seu anivers�rio em um jantar na casa do l�der do PSD, Rog�rio Rosso (DF), com a participa��o de Temer, do ministro Gilberto Kassab (Cidades), do deputado Andr� Moura (PSC-SE) e do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB).


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