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Estado de Minas

Movimento Brasil Livre se rende ao 'sistema' e lan�a nomes


postado em 29/09/2015 17:08

S�o Paulo, 29 - Depois de rejeitar a presen�a de pol�ticos nos protestos de rua, o Movimento Brasil Livre, um dos grupos mais atuantes nas manifesta��es pr�-impeachment da presidente Dilma Rousseff, passou aos poucos a estreitar rela��o com parlamentares e agora decidiu entrar formalmente no sistema pol�tico-partid�rio. O grupo pretende lan�ar candidatos a prefeito e a vereador em centenas de cidades brasileiras nas elei��es de 2016. A principal aposta do grupo � o estudante Fernando Holiday, de 18 anos, que concorrer� a uma vaga na C�mara de S�o Paulo, provavelmente pelo DEM.

O grupo, que tem n�cleos municipais em 173 cidades, est� incentivando a filia��o de suas lideran�as locais em partidos - e j� criou um manual para a cria��o de novas filiais. A estimativa dos coordenadores nacionais do movimento � lan�ar de cinco a dez candidatos a prefeito e vice, e de 150 a 200 postulantes a vereadores.

As conversas mais adiantadas s�o com ao menos quatro legendas: PSDB, DEM, PPS e PSC. O Partido Novo entrou no rol depois de conseguir registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas o di�logo est� apenas no in�cio, afirma o empres�rio Renan Santos, um dos coordenadores nacionais do MBL. "Estamos abertos a dialogar com qualquer legenda. As exce��es s�o os de extrema esquerda, como PSTU, PSOL, PC do B e PCB", disse.

Em S�o Paulo, al�m de lan�ar Holiday para a C�mara, o grupo tenta viabilizar uma candidatura a prefeito, que correria por fora "para participar do debate". O grupo ainda busca um partido que compre essa ideia. A maior aposta do MBL para concorrer a um cargo no executivo municipal � o nome do jornalista Paulo Eduardo Martins, que deve sair candidato a prefeito em Curitiba (PR).

A ideia de participar das elei��es de 2016 � um embri�o para fundamentar dois passos ainda maiores, cogitado pela coordena��o do grupo para as elei��es de 2018: a cria��o de um partido pr�prio e o lan�amento das candidaturas dos coordenadores nacionais para cargos majorit�rios. Por isso, na campanha do ano que vem, o rosto mais conhecido do grupo, Kim Kataguiri, de 19 anos, vai atuar como "embaixador" do MBL. "A ideia � que eu viaje pelo Pa�s aparecendo ao lado dos candidatos e grave v�deos de apoio."

Para refor�ar a marca do grupo, nas conversas com os dirigentes partid�rios os coordenadores do movimento t�m colocado na mesa ao menos uma condi��o: ainda que filiados formalmente aos partidos, os membros do grupo ser�o apresentados como candidatos do MBL. Isso inclui a sigla do grupo ao lado do nome do candidato em toda a programa��o visual da campanha, que ficaria sob a responsabilidade do n�cleo central do movimento.

'Boa rebeldia'

Presidente do DEM no Rio Grande do Sul, o deputado federal Onyx Lorenzoni � dos mais entusiasmados com a ideia do ingresso de l�deres das manifesta��es de rua na pol�tica formal. Ele n�o v� problema em os candidatos serem apresentados como membros do grupo. "Eles dialogam melhor e t�m mais legitimidade com as ruas do que n�s. S�o representantes da boa rebeldia."

O deputado Carlos Sampaio l�der do PSDB na C�mara, disse ver "com bons olhos" eventuais candidaturas de militantes do MBL, mas ressalvou que a conversa foi em via de m�o dupla. "Eles se mostraram interessados tamb�m em apoiar candidaturas de pessoas s�rias indicadas pelo partido", disse.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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