(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Alckmin e A�cio agem por controle de diret�rios

A organiza��o do partido nos munic�pios com mais de 100 mil habitantes vai ser acompanhada por uma comiss�o nomeada pela Executiva Nacional


postado em 30/09/2015 09:49 / atualizado em 30/09/2015 13:06

Aécio e Alckmin se articulam para interferir no comando dos municípios com vistas às eleições de 2016(foto: Antonio Cuha/CB)
A�cio e Alckmin se articulam para interferir no comando dos munic�pios com vistas �s elei��es de 2016 (foto: Antonio Cuha/CB)

O governador Geraldo Alckmin e o senador A�cio Neves, dois dos principais l�deres do PSDB, se uniram em uma tentativa de esvaziar o poder dos diret�rios municipais da sigla na organiza��o de consultas pr�vias a filiados e na montagem dos palanques para as elei��es do ano que vem.

Depois de uma articula��o que envolveu interlocutores dos dois tucanos, A�cio, presidente nacional do partido, determinou que a organiza��o das campanhas nos munic�pios com mais de 100 mil habitantes em todo o Pa�s ser� "acompanhada" por uma comiss�o nomeada pela Executiva.

A medida atingir� diretamente os diret�rios municipais do partido em S�o Paulo, Salvador e Recife, capitais onde os tucanos enfrentam divis�es internas para a escolha de seus candidatos a prefeito em 2016.

Apesar do apoio de Alckmin, a decis�o de A�cio de intervir nos diret�rios municipais encontra resist�ncia no PSDB. Em Recife, por exemplo, tucanos temem que seja imposta uma alian�a com o PSB, que ocuparia a cabe�a da chapa. Em Salvador, o PSDB local gostaria ter candidatura pr�pria, mas A�cio est� inclinado a apoiar a reelei��o de ACM Neto (DEM).

A�cio e Alckmin t�m interesses espec�ficos, mas ambos concordam que o PSDB precisa estar com PSB, DEM e PPS em algumas cidades importantes j� com vistas �s elei��es nacionais de 2018. O deputado paulista Silvio Torres, secret�rio-geral do PSDB e aliado de Alckmin foi o escolhido por A�cio para apresentar as propostas em reuni�o da Executiva na semana que vem. A regra tamb�m valer� para cidades menores, mas que tenham retransmissoras de TV e, portanto, hor�rio eleitoral gratuito e obrigat�rio.

"Vamos acompanhar mais de perto a montagem das coliga��es. Entre as atribui��es que t�m a Executiva Nacional est� a de disciplinar eventuais disputas de pr�vias", afirmou o diretor de gest�o corporativa do PSDB, Jo�o Almeida.

O governador de S�o Paulo apoiou a ideia. Em contrapartida, A�cio chancelou a iniciativa do diret�rio estadual paulista de implodir o processo de antecipa��o das pr�vias na capital do Estado.

O senador comunicou pessoalmente ao presidente do diret�rio paulista do partido, Pedro Tobias, que apoiaria a iniciativa. E foi al�m. "Ele gostou tanto da ideia que resolveu fazer igual no Brasil inteiro. Os diret�rios estaduais n�o podem ver o processo de camarote", disse Tobias, que vai participar da reuni�o da Executiva do partido, em Bras�lia, de formaliza��o da iniciativa.

A articula��o causou rea��es entre os tucanos do maior col�gio eleitoral do Pa�s, e onde a sigla esta dividida. "Est�o propondo uma interven��o branca no diret�rio municipal. O diret�rio estadual, usando o guarda chuva do nacional, tirou o poder de regular as pr�vias", criticou o vereador Mario Covas Neto, o Zuzinha, presidente do PSDB da cidade de S�o Paulo.

Favorito

Os aliados de Alckmin decidiram entrar em campo e frear a movimenta��o pela antecipa��o das pr�vias em S�o Paulo ao constatar que a pr�-candidatura do vereador Andrea Matarazzo estava, nas palavras de um correligion�rio do governador, "encaixotando o cronograma" de 2016.

Primeiro nome a se apresentar como postulante a vaga de candidato, Matarazzo conseguiu o apoio da maioria dos diret�rios zonais do PSDB na capital, dos vereadores da sigla e dos principais quadros tucanos de S�o Paulo. Entre seus apoiadores est�o o senador Jos� Serra, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Aloysio Nunes.

Op��es

Zuzinha chegou a abrir inscri��es para os interessados e determinou um prazo limite: 2 de outubro, um ano antes da elei��o.

Para ele, as pr�vias deveriam ocorrer j� em novembro. "Quanto mais cedo, melhor", defendeu. At� o momento, dois tucanos oficializaram a inten��o de concorrer: Matarazzo e o empres�rio Jo�o Doria Jr., presidente do Grupo de L�deres Empresariais (Lide). Al�m deles, s�o apresentados como concorrentes de uma eventual pr�via os deputados Ricardo Tripolli e Bruno Covas, o secret�rio de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez, e o secret�rio de Seguran�a de S�o Paulo, Alexandre de Moraes, que est� no PMDB, mas deve mirar para o PSDB. A maioria dos virtuais pr�-candidatos apoia a interven��o do diret�rio estadual sobre o municipal.

"Antes de qualquer outra coisa, temos, primeiro, que discutir a quest�o nacional", afirmou Tripolli, que defende a realiza��o das pr�vias em janeiro pr�ximo. O mais prov�vel � que a disputa interna ocorra em mar�o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)