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Estado de Minas

Dilma vai cortar menos minist�rios do que o prometido


postado em 02/10/2015 10:31 / atualizado em 02/10/2015 11:36

A presidente Dilma Rousseff n�o conseguiu cortar os dez minist�rios previstos inicialmente e vai anunciar nesta sexta-feira, 2, uma redu��o de oito pastas na Esplanada. A quantidade foi confirmada para a reportagem por um ministro do PT.

Dilma teve de reduzir o n�mero de minist�rios cortados para agradar aliados e n�o perder o apoio dos movimentos sociais. O Minist�rio de Infraestrutura, que surgiria da fus�o das secret�rias da Avia��o Civil e Portos, por exemplo, n�o foi criado porque o PMDB n�o abriu m�o de comandar as duas pastas.

Dilma tamb�m desistiu de mexer em pastas da �rea social, como o Desenvolvimento Social e o Desenvolvimento Agr�rio. Enquanto a primeira cuida do Bolsa Fam�lia, a grande bandeira das gest�es petistas, a segunda � respons�vel por temas como a reforma agr�ria, considerada de extrema import�ncia para o Movimento Sem-Terra (MST), um dos principais grupos que apoiam a presidente.


Dilma, por�m, decidiu fundir as secretarias das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos em um �nico minist�rio, que ficar� sob o comando a atual ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes.

Dilma queria uma mulher para a pasta, para n�o diminuir ainda mais a representa��o feminina na Esplanada. As deputadas Benedita da Silva (RJ) e Moema Gramacho (BA) tamb�m foram cotadas para o cargo.

Depois da press�o da sociedade civil, a presidente tamb�m recuou nos planos de distribuir as atribui��es da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) a outros minist�rios. Em tempos de Opera��o Lava Jato, foi levado em conta que seria muito sens�vel mexer em um �rg�o que tem como fun��o combater a corrup��o.

PMDB


Com o objetivo de garantir apoio no Congresso e impedir o avan�o de um processo de impeachment, Dilma cedeu dois minist�rios para o PMDB da C�mara. Ficou decidido que o deputado Marcelo Castro (PI) ir� para a Sa�de e que Celso Pansera (RJ) assumir� Ci�ncia e Tecnologia.

Pansera � aliado do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que est� rompido com o governo e a quem cabe dar in�cio a um eventual processo de impedimento da presidente. O deputado chegou a ser chamado de "pau mandado" de Cunha pelo doleiro Alberto Yousseff durante as investiga��es da Opera��o Lava Jato.


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