"� melhor do que n�o fazer nada", diz Alckmin sobre cortes de Dilma

S�o Jos� da Bela Vista, 03 - O governador Geraldo Alckmin criticou a reforma ministerial e os cortes anunciados pela presidente Dilma Rousseff no governo federal. "� claro que essas mudan�as s�o pequenas do ponto de vista econ�mico, mas � melhor do que n�o fazer nada, ajuda." Para ele, � preciso ter foco no crescimento, mas o que est� faltando � confian�a no governo. "Tem uma crise pol�tica que tamb�m atrapalha a crise econ�mica", completou.

Alckmin falou ainda que a crise n�o � mundial, mas brasileira. "Esta crise � made in Brazil, made in governo federal, mande in PT", afirmou. Segundo o governador, � necess�rio diminuir o tamanho do governo e procurar gastar menos com minist�rios e secretarias. "Por�m, o que precisa mesmo � a economia voltar a crescer, o pa�s n�o pode ter mais um ano de PIB negativo".

Questionado se ele e o PSDB ainda apoiam o pedido de impeachment, Alckmin pediu um tempo. "N�s defendemos o cumprimento da Constitui��o, se os fatos comprovarem irregularidades ou crime, o impeachment � previsto na constitui��o brasileira. � preciso analisar mais � frente.

Protesto

As declara��es do governador foram feitas neste s�bado, 3, em S�o Jos� da Bela Vista (SP), onde ele autorizou a constru��o de um Parque Ecol�gico no valor de R$ 1,8 milh�o. Durante sua estadia na cidade, Alckmin foi alvo de um protesto dos professores da rede estadual.

Os docentes reclamam das mudan�as nas escolas, com a separa��o dos alunos por faixa et�ria. Com faixas e cartazes, um grupo cerca de 20 professores tamb�m distribuiu panfletos no qual garantem que essas medidas n�o colaboram com o ensino.

Melhoria

J� o governador garantiu que a reorganiza��o � para melhorar a qualidade do ensino. "O que n�s queremos � o m�ximo poss�vel de escolas com professor efetivo, porque com professor assim ela tem melhor desempenho".

Segundo ele, a ideia � separar as escolas por ciclo. "N�o pode ter aluno de 6 anos com aluno de 16", exemplificou. "� para melhorar a qualidade da educa��o, esse � o foco da reorganiza��o".