O l�der do PSDB no Senado, C�ssio Cunha Lima (PB), negou nesta ter�a-feira que a postura da oposi��o ao governo Dilma Rousseff seja "parcial", ao ignorar as manifesta��es da Pol�cia Federal, do Minist�rio P�blico e tamb�m dos investigadores da Su��a em rela��o ao presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ap�s participar de encontro liderado pelo presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG), com o presidente do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), Aroldo Cedraz, Cunha Lima foi questionado sobre uma poss�vel postura parcial da oposi��o em rela��o ao presidente da C�mara.
"N�o, em absoluto, n�o � parcial. O mesmo apoio que damos � institui��o TCU n�s damos a outras institui��es do Poder Judici�rio, para que as investiga��es sejam feitas com autonomia, com independ�ncia, para que todos os culpados sejam responsabilizados e punidos. Em nenhum instante a oposi��o buscou desqualificar o Supremo Tribunal Federal, o TCU ou o Superior Tribunal de Justi�a, como faz de forma reiterada o governo do PT", respondeu o senador tucano.
Pouco antes de ser questionado sobre Eduardo Cunha, o senador do PSDB chamou de "crime fiscal" a pr�tica das "pedaladas fiscais" por parte do governo Dilma Rousseff. As pedaladas, reveladas pelo jornal Estado de S.Paulo no ano passado, constituem uma das distor��es apontadas pelo ministro-relator Augusto Nardes para justificar a rejei��o das contas do governo em 2014, que ser�o julgadas amanh� pelo TCU.
O governo, nesta segunda-feira, 5, entrou com um pedido de suspei��o e afastamento de Nardes da relatoria do processo, alegando antecipa��o de voto por parte de Nardes, o que � vedado pela Lei da Magistratura, a qual os ministros do TCU s�o submetidos. A oposi��o buscou o TCU hoje para, segundo palavras de A�cio Neves, "defender as institui��es".