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Estado de Minas

L�der do DEM na C�mara diz que falta de qu�rum sinaliza 'fraqueza do governo'

O opositor enfatizou que � a primeira derrota do governo depois da reforma ministerial


postado em 06/10/2015 17:37 / atualizado em 06/10/2015 17:54

O deputado creditou a derrota aos preteridos na reforma de Dilma(foto: José Cruz/Agência Brasil)
O deputado creditou a derrota aos preteridos na reforma de Dilma (foto: Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil)

O l�der do DEM na C�mara, Mendon�a Filho (PE), disse nesta ter�a-feira que o adiamento da sess�o do Congresso, que apreciaria os vetos presidenciais, mostra a fraqueza do governo e demonstra que a presidente Dilma Rousseff n�o teve o �xito de recompor a base, mesmo ap�s a reforma ministerial. "N�o atingir o qu�rum simboliza a fraqueza do governo, que teria responsabilidade de manter o qu�rum", afirmou.

Embora o Senado tenha dado qu�rum para iniciar a vota��o, foi a falta de registro de presen�a de deputados de partidos preteridos na reforma ministerial a causa para a queda da sess�o, remarcada para amanh� �s 11h30. Para iniciar a vota��o dos vetos que constavam da pauta, era preciso o registro de presen�a de pelo menos 257 deputados e 41 senadores. No Senado, 54 confirmaram, mas na C�mara, at� �s 13h47, quando a sess�o foi oficialmente encerrada, apenas 196 fizeram isso. Ou seja, faltaram 61 deputados marcarem presen�a. Mas havia parlamentares na Casa, uma vez que nove minutos depois a C�mara abriu sua sess�o plen�ria com 290 deputados.

"Mesmo com reforma ministerial, o governo n�o tem condi��es de assegurar a maioria para garantir os vetos como desejava", disse. "� a primeira derrota do governo ap�s a reforma", completou.

Questionado se a quest�o em torno do financiamento empresarial de campanha foi um empecilho para a realiza��o da sess�o, Mendon�a disse apenas que o tema "� outro componente importante".

A C�mara tamb�m quer que o Senado aprove logo a PEC que pode restabelecer as doa��es privadas. Deputados que querem concorrer �s elei��es municipais de 2016 contam com a proposta para garantir a viabilidade de suas candidaturas. Mesmo que o Senado aprove a emenda, n�o h� garantias de que ela entrar� em vigor, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) j� declarou inconstitucional o financiamento empresarial de campanhas.

J� o l�der do governo, Jos� Guimar�es (PT-CE), minimizou o adiamento da sess�o e disse que n�o iria discutir "os n�meros". Embora o Senado tenha dado qu�rum para iniciar a vota��o, foi a falta de registro de presen�a de deputados de partidos preteridos na reforma ministerial a causa para a queda da sess�o. Mesmo com o adiamento, o governo ainda afirma ter votos suficientes para manter todos os oito vetos em pauta. "O governo est� preparado para votar os vetos amanh�", disse.

Entre os vetos que ainda n�o foram apreciados est�o o que prev� o reajuste dos servidores do Poder Judici�rio, que tem impacto, segundo dados do governo, de R$ 36,2 bilh�es at� 2019, e o que atrela o reajuste do sal�rio m�nimo a todos os benef�cios do INSS, o que representa uma despesa extra de R$ 11 bilh�es no mesmo per�odo.


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