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Estado de Minas

Cunha diz que reforma de Dilma n�o conquistou nenhum voto a mais no Congresso


postado em 07/10/2015 11:19

Bras�lia, 07 - O presidente da C�mara, Eduardo Cunha, disse nesta quarta-feira, 7, que a reforma ministerial "n�o conquistou nenhum voto a mais no Congresso". "Eu come�aria do zero, trocaria absolutamente tudo", disse, durante painel no 27� Congresso de Radiodifus�o. "Eu n�o disse que n�o adiantou nada, eu disse que quem era a favor (do governo) continua votando a favor e quem era contra, continua votando contra. N�o agregou nenhum voto", explicou, na sa�da do evento.

Ao falar sobre o que levou a crise pol�tica e econ�mica ao patamar atual, Cunha lembrou que o processo eleitoral de 2014, por ter sido muito acirrado, n�o permitiu uma "hegemonia pol�tica" e que o descumprimento de promessas de campanha inflaram a insatisfa��o.

Cunha disse ainda que o in�cio do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff teve uma s�rie de erros econ�micos e pol�ticos que culminaram com a atual crise. "O segundo governo Dilma tentou alijar o PMDB do processo de forma artificial", afirmou. "Governo desestruturou propositalmente a base", completou. Para Cunha, a sa�da da crise pol�tica "� um recome�ar em tudo". "Eu teria repactuado o processo pol�tico", disse.

O presidente da C�mara citou os problemas econ�micos como juros e infla��o em alta e disse que as propostas na �rea econ�mica ainda s�o t�midas. "Tivemos uma perda da confian�a muitos grande. Est� todo mundo com medo de perder o emprego", afirmou.

Questionado se um eventual processo de impeachment poderia ajudar ou piorar a situa��o, Cunha afirmou que n�o pode misturar sua posi��o institucional de presidente da C�mara com a de militantes. "No exerc�cio institucional � obvio que o que eu puder fazer para o equil�brio das contas � claro que estarei presente", disse. "Como militante depender� daquilo que voc� est� repactuando."

Cunha disse ainda que a presidente est� no cargo "legitimamente" e que o afastamento, que a lei brasileira prev�, tamb�m � algo leg�timo. Ele afirmou, no entanto, que talvez a sa�da de Dilma n�o seja a melhor condi��o e que o que precisaria ser impedido � a atual pol�tica. "De uma certa forma, tinha que ser feito o impedimento do que est� sendo feito, isso n�o tenho duvida nenhuma", falou, sem mais detalhes.

O presidente da C�mara comentou ainda sobre o julgamento do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) das contas de Dilma e disse que apesar das pedaladas j� estarem "perfeitamente configuradas" a discuss�o � que atos de mandatos passados contaminam o atual mandato. "Eu defendo que os atos de um mandato n�o contaminam o outro", disse.

Cunha voltou a dizer que acha dif�cil que governo consiga aprovar a recria��o da CPMF no Congresso e disse que a sociedade n�o pode pagar o pre�o da "incompet�ncia e desleixo" do governo.

'Boladas'

Cunha afirmou que a proposta de regulamenta��o de m�dia visa um projeto de poder do PT e que a verba destinada para as m�dias tem que ter uma proporcionalidade. "Esses blogs, esses boladas da vida, tem que acabar, isso n�o pode funcionar com dinheiro p�blico", disse.

Para Cunha, a decis�o de destina��o de verbas em m�dia n�o pode ficar na "m�o de um burocrata". "Precisamos de princ�pios transparentes", disse.

Questionado se acreditava que a proposta do governo de regulamentar a m�dia tem como objetivo blindar o PT de esc�ndalos de corrup��o, Cunha disse que n�o sabia "se � pra travar esc�ndalos", "A� eu estaria fazendo uma acusa��o e n�o gosto de fazer acusa��es levianas. O que eu acho � que � mais um projeto de poder", disse. "O controle da comunica��o facilita o controle de poder", disse, refor�ando que a regulamenta��o da m�dia visa "a esse projeto" de poder do PT.


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